Cuidado à saúde do adolescente em uma unidade de saúde da família: que papo é esse de integralidade?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Santos, Jacyane Melo de Oliveira
Orientador(a): Souza, Elizabethe Cristina Fagundes de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
Departamento: Centro de Ciências da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49854
Resumo: Este estudo faz um recorte para a população adolescente compreendendo a idade ente 10 e 19 anos de idade, empregado pelo Ministério da Saúde (MS), e remete ao pressuposto que a integralidade seja um princípio a ser considerado de forma expressiva no cotidiano das práticas em saúde em sua dimensão cuidadora na atenção ao adolescente. O objetivo geral do estudo é investigar como se dá a produção do cuidado à saúde do adolescente em uma Unidade de Saúde da Família (USF), buscando analisá-la à luz do princípio da integralidade. Trata-se de pesquisa com abordagem qualitativa, aproximando-se do estudo de caso. Este foi a Unidade de Saúde da Família de Mangabeira, no município de Macaíba/RN. Utilizou-se a observação participante, a técnica grupal de construção de fluxograma descritor do processo de trabalho e entrevistas individuais com roteiros semi-estruturados com trabalhadores e usuários. A análise tomou como referência quatro eixos propostos por Ayres (2009) para identificação da integralidade nas práticas de saúde: necessidades; finalidades; articulações e integração entre os sujeitos. Os resultados do estudo apontam que os profissionais da USF apreendem o cuidado à saúde do adolescente no desenvolvimento de suas atividades cotidianas a partir da demanda espontânea e em ações no âmbito escolar com a implementação das ações do PSE. A maneira como se estabelece os encontros constituídos pelos sujeitos implicados nesse processo podem fazer a diferença no sentido de aproximações ou distanciamentos do cuidado integral à saúde dos adolescentes. Evidencia-se necessidade do reconhecimento das singularidades e especificidades, bem como a pluralidade e diversidade dos adolescentes com oferta de produção de cuidado, baseada em processo dialógico que possibilite a construção de um sujeito-cidadão a partir da participação juvenil e superação do paradigma normativo e prescritivo.