Consumo privado de ansiolíticos benzodiazepínicos e sua correlação com indicadores sociodemográficos nas capitais brasileiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Azevedo, Ângelo José Pimentel de
Orientador(a): Ferreira, Maria Ângela Fernandes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19449
Resumo: Introdução: Os benzodiazepínicos (BDZs) alcançaram grande popularidade dentre os membros da classe médica e na população como indicação para sintomatologia de ansiedade, comum na sociedade moderna. Os fatores psicossociais, econômicos e culturais, parecem estar associados aos crescentes prejuízos à saúde mental dos indivíduos e ao consumo desses medicamentos. Objetivo: o presente trabalho busca a compreensão de como se relaciona, na capital do Distrito Federal e demais capitais estaduais brasileiras, o uso/consumo dessas drogas - através de dados agregados agora mais confiáveis - com características demográficas, epidemiológicas, econômicas e, sobretudo sociais. Metodologia: estudo ecológico tendo como unidade amostral as capitais brasileiras e fonte de dados o Censo demográfico 2010 e informações do IBGE, DATASUS e da ANVISA referentes aos anos entre 2007 e 2010. Foi utilizada regressão linear múltipla como método de análise. Resultados: A análise descritiva resultou no conhecimento que Salvador é a capital que mais consumiu esses medicamentos com 10,64 DDD por mil habitantes por dia e que dentre eles o Alprazolam é o mais dispensado pelas farmácias e drogarias particulares 2,63 DDD/1000hab/dia das capitais brasileira. Após análise de regressão linear o modelo apenas com percentual de idosos foi responsável por explicar 51,3% da variação no consumo dos medicamentos.