Fora de casa, dentro do mundo: repensando as sexualidades e as trajetórias de vida de rapazes potiguares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Cunha, José Maycom da Silva
Orientador(a): Schwade, Elisete
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28538
Resumo: Esta pesquisa objetiva compreender de que maneira os processos de deslocamentos perpassam as experiências de sexualidade de rapazes homossexuais que passaram a residir na cidade Natal/RN e continuam estabelecendo intensa circulação por outros centros urbanos potiguares. Levou-se em consideração a dinâmica interior/capital presente no imaginário local. Para tanto, recorro ao enfoque das memórias e da produção de narrativas de vida enquanto possibilidades de construção de quadros de experiências, nos quais o ato de transitar entre cidades possibilita a construção subjetiva dos sujeitos. Com isso, dá-se a instrumentalização de um olhar sobre as vivências de uma subjetividade gay, das relações familiares, da inserção no espaço universitário e da ressignificação da própria homossexualidade desses rapazes. Percebe-se a possibilidade de entender a maneira pela qual os jovens homossexuais avaliam a própria trajetória e constroem suas narrativas acionando um ou outro acontecimento, definindo o que se pode denominar de construir o passado. Foram utilizadas entrevistas abertas definidas apenas por meio de indexadores (ou palavraschave), que serviram para orientação dos amigos-interlocutores no desenvolvimento de suas histórias de vida. Esta pesquisa abrangeu entrevistas de seis amigos-interlocutores, selecionados por seus vínculos de amizade com o pesquisador. Nesse sentido, nota-se que os deslocamentos, em seus diversos efeitos, possibilitaram a ressignificação dos laços familiares e sua projeção sobre os projetos de vida individuais e/ou coletivos. A relação com a Universidade e suas políticas de Assistência Estudantil ganham destaque em decorrência de sua importância como ponto chave de permanência no Ensino Superior e, consequentemente, da vivência com o espaço metropolitano.