Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
FINAMORI, SABRINA DEISE |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=103236
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Resumo: |
<span class="fontstyle0">Este trabalho analisa as concepções de alguns médicos eugenistas brasileiros sobre<br/>paternidade e homossexualidade, em obras publicadas entre as décadas de 1920 e 1940.<br/>Para tanto, investigou-se, em primeiro lugar, as influências teóricas recebidas por esses<br/>médicos e suas atuações nos campos da medicina legal e da psiquiatra. A análise das obras<br/>desses autores explicitou as diferenças de gênero, raça e classe na abordagem médica sobre<br/>sexualidade e reprodução. Em seguida, pesquisou-se a paternidade em duas vertentes: a da<br/>hereditariedade, que referia-se especialmente à possibilidade reprodutiva do ato sexual e a<br/>da investigação da paternidade. Por último, se enfocou como a homossexualidade foi<br/>tratada nessas obras e, notadamente, na associação entre homossexualidade e moral<br/>familiar. Concluiu-se que a abordagem dos médicos sobre paternidade e<br/>homossexualidade esteve pautada num debate mais amplo sobre a nação e o tipo de<br/>brasileiro que se almejava para o país. Neste sentido, o papel do homem na reprodução foi<br/>visto, essencialmente, do ponto de vista do ato sexual gerador do filho e as intervenções<br/>médicas se deram, sobretudo, na regulação da sexualidade masculina heterossexual. A<br/>homossexualidade, por sua vez, considerada como doença e vista como um<br/>comportamento sexual desviante, torna-se, no âmbito familiar, alvo de discursos médicos<br/>que assinalam a educação como forma de preveni-la. Em ambos os temas, a abordagem<br/>médica não foi homogênea, mas pontuada por diferenciações de gênero, raça e classe.</span> <br style=" font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; "/> |