O Geozine: uma linguagem transitiva na leitura do lugar e da paisagem para os conteúdos geográficos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Viana, João Paulo Teixeira
Orientador(a): Dantas, Eugênia Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA - GEOPROF - CERES
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30354
Resumo: A escola, como instituição social, cidadã e formadora requer inovações para atender as necessidades do aluno que chega ao espaço educacional. As informações estão cada vez mais disponíveis e o acesso a diferentes linguagens se faz uma realidade. No entanto, evidencia-se carências significativas dos discentes em competências, como: compreender, contextualizar e relacionar. O professor de geografia levado para esse cenário é desafiado a criar estratégias de ensino que induzam o aluno a experimentar a geografia escolar como um campo aberto à inovação e com as diferentes linguagens que estão no cotidiano. Desta forma, a pesquisa propõe um estudo sobre estratégias de ensino para os conteúdos geográficos escolares, tendo o Geozine como fonte para o seu desenvolvimento. O propósito central desta pesquisa é compreender o Geozine como uma linguagem transitiva que se comporta como uma estratégia didáticapedagógica para o ensino da Geografia escolar. Metodologicamente, a investigação se desenvolveu inicialmente a partir de uma pesquisa exploratória sobre a realidade escolar e o ensino de geografia em fontes secundárias: IBGE, MEC e Censo Educacional. Em seguida foi realizada uma exploração in loco, na Escola Municipal Francisca Avelino, Escola Estadual Professora Clotilde de Moura Lima e a Escola Estadual Joaquim Nabuco, instituições de ensino público da cidade de Taipu-RN. Para dar prosseguimento ao estudo, realizou-se o aprofundamento do referencial teórico a partir da seleção de autores que abordam temas sobre a língua, linguagem e comunicação e sua interface com o ensino da geografia, os conceitos geográficos de Lugar e Paisagem e por fim, sobre o Fanzine e Geozine. A compreensão se dá a partir da exploração das noções de lugar e de paisagem, tendo, primeiramente, como foco uma oficina de construção didática denominada de “O Geozine: Construindo uma metalinguagem didática” destinada aos professores de Geografia da cidade de Taipu-RN. Em seguida, prosseguiu-se com a metodologia, desta vez voltada para a ação didática do Geozine na práxis docente, especificamente direcionada para observação e análise de uma aula, onde o professor aplicou o Geozine como uma estratégia didática. Perpassou-se por diferentes autores bibliográficos, atores do processo do ensino e da aprendizagem (professores e alunos) e do espaço geográfico, tendo a inspiração dos lugares e das paisagens da cidade de Taipu. Todo este percurso serviu para dar uma maior densidade à linguagem Geozine e para enfatizar como ela pode ser aplicada, transitiva e metalinguística no fazer pedagógico do professor.