Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Carlos, Adriana Guedes |
Orientador(a): |
Gazzola, Juliana Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24600
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Resumo: |
Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) é fator de risco para quedas e seus agravos, devido às disfunções dos sistemas sensoriais, motores e autonômicos, os quais ficam expostos ao descontrole do metabolismo dos carboidratos, comprometendo o Controle Postural (CP). Objetivos: Identificar os fatores clínicos, funcionais e psico-cognitivos que estão associados ao declínio do CP em idosos com DM do tipo 2 (DM2). Método: Trata-se de um estudo observacional analítico de caráter transversal em que foram avaliados 90 indivíduos, dos sexos feminino e masculino, com idade igual ou superior a 60 anos. Os idosos foram avaliados por meio dos instrumentos Mini BESTest, Mini Exame do Estado Mental, Escala de Depressão Geriátrica e WHODAS. Foram aplicados os testes de Mann-Whitney, de Kruskal-Wallis seguido do teste de Tukey e o Coeficiente de Correlação de Spearman (ρ), p<0,05. Resultados: A amostra apresentou a maioria feminina (65,6%), com média etária de 68,6 ±7,5 anos. Grande parte dos idosos relatou conhecer o diagnóstico da DM há mais de dez anos (51,2%). A média do Mini BESTest foi de (74,3%), o sistema com pior desempenho foi o de Respostas Posturais (57,1%), enquanto que a Orientação Sensorial obteve o melhor desempenho (89,8%). Ocorreram associações significantes entre a pontuação total do Mini BESTest e as categorias das variáveis: faixa etária (p<0,001), prática regular de atividade física (p=0,008), dor em MMII (p=0,019), quedas no último ano (p=0,001), medo de quedas (p=0,035), tendência a quedas (p=0,012), mobilidade e risco de quedas (p<0,001), queixa de tonturas (p=0,008) e sintomas depressivos (p=0,001). Correlações significantes foram encontradas entre a pontuação do Mini BESTest e as variáveis quantitativas: idade (ρ= -0,391; p<0,001), número de doenças (ρ= -0,278; p=0,031), dor em MMII (ρ= -0,279; p=0,008), força de preensão palmar (ρ= 0,227; p=0,033), Mini Exame do Estado Mental (ρ=-0,295; p=0,005), Escala de Depressão Geriátrica (ρ=-0,389; p<0,001) e Desempenho Funcional (ρ= -0,504; p<0,001). Conclusões: Pacientes com DM2 apresentam diversas complicações, é importante que se faça uma prevenção da doença. O idoso precisa receber orientações sobre o DM2 para que ele tenha uma melhor qualidade de vida. |