Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Lemos, Priscilla do Valle
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Orientador(a): |
Perracini, Monica Rodrigues
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Cidade de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Mestrado em Fisioterapia
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1177
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Resumo: |
Introdução: O controle postural, fundamental para realização das AVD, sofre declínio com o avançar da idade, gerando aumento da oscilação corporal e contribuindo para aumentar o risco de quedas. Objetivo: Analisar o controle postural em apoio bipodal de idosas brasileiras, sedentárias e saudáveis que moram na comunidade e identificar se há correlação entre oscilação corporal e desempenho em testes físico-funcionais, força muscular, senso posicional, idade, IMC, nível de atividade e medo de cair. Metodologia: Estudo exploratório transversal sobre o desempenho postural de 14 idosas saudáveis, sedentárias, com 65 a 85 anos. Critérios de inclusão: idade (65 a 85 anos), sexo feminino, sedentária e ausência de quedas nos últimos 12 meses. Critérios de exclusão: amputação/próteses de MMII, dispositivos auxiliares para ortostatismo, declínio cognitivo pelo MMES, alterações visuais/auditivas que impeçam a execução dos testes, histórico de fratura de MMII ou coluna e entorse de tornozelo há 6 meses, AVE e outras doenças neurológicas, OA sintomática de joelho ou quadril e outras doenças reumatológicas, diabéticas insulínico dependentes, tontura ou dores limitantes nos últimos 3 meses, uso de drogas, álcool e benzodiazepínicos de longa duração. As idosas foram avaliadas por meio de questionário multidimensional, estabilometria e avaliação do torque de joelho e tornozelo e propriocepção do tornozelo. Foram utilizadas medidas de tendência central nos dados descritivos das variáveis quantitativas contínuas ou discretas e distribuição em frequência relativa para as categóricas nominais e ordinais. Aderência à normalidade foi verificada pelo teste Shapiro-Wilkis. Testes de Correlação de Pearson e Spearman foram utilizados na análise da correlação entre variáveis da oscilação corporal, desempenho muscular, acuidade proprioceptiva, testes físico-funcionais (SPPB, TUG e TUGm), IMC, PHA e FESI. Nível de significância p<0,05. Os dados foram analisados no software SPSS, versão 10.0. Resultados: Média de idade, peso corporal e estatura foram 73,57+6,74 anos, 61,64+12,47 quilogramas e 1,51+0,45 metros. Frequência relativa do PAH foi 42,86% de idosas moderadamente ativas e 57,14% de idosas ativas. Não houve correlação entre as medidas físicas de oscilação corporal e idade. Foi encontrado correlação negativa substancial entre: PAH e DTPPSROF (r=-0,606 e p=0,011), torque ajustado ao trabalho de extensores de quadril e DTPPSMOA (r=-0,616 e p=0,010), torque ajustado ao trabalho de flexores de tornozelo e DTPPSMOA (r=-0,590 e p=0,013), torque ajustado ao trabalho de flexores de tornozelo e DTPPSROF (r=-0,607 e p=0,011), e entre o DTPPSROA e o IMC (r=-0,58 e p=0,03). Correlação positiva substancial entre: FESI e DTPPSMOA (r=0,514 e p=0,030), trabalho total de extensores de quadril e o DTPPSROA (r=0,622 e p=0,009), e entre o DTPPSMOF e o DTPPSMOA (r=0,50 e p=0,07). Conclusão: Não houve correlação de nenhuma das quatro condições sensoriais com IMC, musculatura flexora de quadril, senso posicional de tornozelo e musculatura extensora de tornozelo. Foi encontrada correlação negativa entre a musculatura flexora do tornozelo e os DTPPSMOA e DTPPSROF, e entre PAH e oscilação corporal na condição PPSROF. A musculatura extensora do quadril teve correlação negativa com o DTPPSMOA e correlação positiva entre os extensores de quadril e o DTPPSROA. A FESI teve correlação positiva com o DTPPSMOA. |