Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2023 |
| Autor(a) principal: |
Pinho, Bruna Raquel Torquato |
| Orientador(a): |
Moura, Joana Tereza Vaz de |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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| Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS URBANOS E REGIONAIS
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52344
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Resumo: |
O modelo hegemônico de produção de alimentos tem sido questionado por diferentes atores que têm se preocupado com as questões ambientais. Esse modelo agroexportador, priorizado historicamente pelos governos latino-americanos, incluindo o Brasil, não leva em consideração a diversidade dos saberes populares e a importância de se construir sistemas alimentares que pensem outras formas de articular e incorporar a defesa dos recursos naturais e da biodiversidade. Nesse contexto, observa-se que a produção e o resgate das sementes crioulas se tornam elementos importantes para a resistência e autonomia camponesa, especialmente das mulheres, que têm demonstrado um papel importante nesse processo. Assim, a presente pesquisa teve como objetivo geral compreender o papel que as mulheres guardiãs desempenham na conservação das sementes crioulas no território. Como objetivos específicos, buscou-se realizar um mapeamento e levantamento de dados que identifiquem quem são as mulheres guardiãs no território, bem como o trabalho que exercem, para identificar aquelas que estão à frente das casas de sementes. Também, objetivou-se compreender as trajetórias dessas mulheres, seus cultivos de sementes crioulas e em que medida essas experiências são capazes de contribuir para a segurança alimentar e nutricional de suas famílias, assentamentos e comunidades. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com as mulheres guardiãs, para coletar dados referentes à sua identificação e estudar suas trajetórias. A pesquisa documental também foi utilizada para agregar informações sobre essa política. Foi feita ainda uma caracterização da área de estudo, com a identificação das casas de sementes que pertencem ao território (quantas e quais são). Os principais debates que resultam da pesquisa envolvem questões de gênero e ruralidades, destacando o papel das mulheres agricultoras na construção de sistemas agroalimentares sustentáveis e na segurança alimentar e nutricional. |
