Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Souza, Maria da Conceição Barros de |
Orientador(a): |
Alves, Jefferson Fernandes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49969
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Resumo: |
O acesso ao entretenimento, à cultura e à arte em suas diversas linguagens, nos mais variados contextos, deve ser oportunizado a todos. A disponibilização de trabalhos artísticos por meio de meios audiovisuais e virtuais é uma crescente, dentre esses trabalhos apresentam-se as videodanças. Diante disso, faz-se necessário pensar em estratégias que possibilitem a apreciação dessa forma de arte híbrida, sobretudo, por pessoas com deficiência visual. Sendo assim, o objeto de estudo da presente pesquisa é a análise de roteiros de audiodescrição de videodanças, considerando os fatores de movimento de Laban e a utilização destes para a criação de roteiros de audiodescrição para videodanças. A Audiodescrição é uma modalidade de tradução intersemiótica e um recurso de acessibilidade comunicacional que transforma o visual em verbal, podendo contribuir para o entendimento de pessoas com deficiência visual, intelectual, baixa visão, dislexia e idosos. E os fatores do movimento são parâmetros por meio dos quais Laban buscou codificar as características gerais e comuns a qualquer movimento. Trata-se de uma investigação de natureza qualitativa, configurando-se como estudo de caso, de natureza descritivo-exploratória. O corpus da investigação constituiu-se dos roteiros de três videodanças, Zero gravity, Solarliod e Heart of stone, apresentadas na Mostra Internacional de Videodança com Audiodescrição, realizada durante o primeiro semestre de 2021, com exibição gratuita no Youtube e em redes sociais da Companhia Artesãos do Corpo, Centro de Referência da Dança (SP) e Ver com Palavras. Os sujeitos da pesquisa foram a audiodescritora dos roteiros originais, o audiodescritor consultor e um grupo focal constituído por quatro voluntários com deficiência visual e/ou com baixa visão. Partindo da análise dos roteiros, com base nos parâmetros do movimento de Laban, as versões das videodanças com audiodescrição analisadas foram apresentadas ao grupo focal, com os roteiros originais. Posteriormente, foram reelaborados os roteiros, a partir da apreensão da percepção do grupo focal, com o apoio do audiodescritor consultor. Espera-se que essa pesquisa contribua para a ampliação dos estudos acerca da contribuição dos parâmetros do movimento de Laban para a elaboração de roteiros de audiodescrição para videodança, em seus mais diversos meios de apresentação. |