Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Carneiro, Bárbara Cristina dos Santos |
Orientador(a): |
Fonseca, Jael Glauce da |
Banca de defesa: |
Farias, Sandra Regina Rosa,
Anastácio, Silvia Maria Guerra |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Letras
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Lingua e Cultura
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27228
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Resumo: |
A audiodescrição (AD) é uma ferramenta de acessibilidade que torna acessíveis produtos culturais a pessoas com deficiência visual (DV). A construção dos roteiros de audiodescrição está pautada nas necessidades desse público primário, cabendo aos audiodescritor/tradutor fazer escolhas que favoreçam o entendimento dessa audiência às diversas manifestações culturais as quais a AD é aplicada. Entretanto, no campo dos Estudos da Tradução Audiovisual, o consumo deste recurso de acessibilidade não está restrito às pessoas com DV. Segundo teóricos da área, a AD também pode ser usufruída por pessoas com dislexia, deficientes intelectuais (DI), idosos entre outros. A partir do estudo piloto de Franco et al. (2013) junto a alunos da APAE de Santo Amaro da Purificação – Ba é que fica claro que a AD realmente auxilia na melhor compreensão fílmica por parte do público DI, apesar de revelar a necessidade de mais pesquisas para se chegar a uma conclusão efetiva. O presente trabalho tem como objetivo identificar os elementos que devem conter num roteiro de audiodescrição para esse público através de uma pesquisa de recepção. Alunos da APAE de Salvador e São Paulo fizeram parte deste estudo, no qual três filmes previamente audiodescritos para DVs foram exibidos a esses alunos em duas etapas, com e sem o recurso, seguidos da aplicação de um questionário de compreensão da narrativa. De natureza qualitativa, o trabalho leva a conclusão de que uma AD mais explicativa deve ser considerada, no momento da construção do roteiro de AD para DI, palavras que apresentem conceitos complexos devem ser evitadas, a repetição de nomes, como dos personagens, é importante para uma maior fixação dessas informações pelos sujeitos. Ainda que um modelo de AD voltado para esse público não seja incorporado pela mídia brasileira como uma ferramenta exclusiva para esse público, é importante delimitar tais parâmetros, pois dessa forma será possível uma noção das necessidades dessa plateia no momento da construção de um roteiro, mesmo que seja em contextos pontuais. |