Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Carlos Francisco do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23317
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Resumo: |
Atualmente já se têm estabelecido estimativas empíricas precisas acerca do trabalho escravo contemporâneo espalhado pelo mundo, como também uma vasta documentação etnográfica das experiências dos trabalhadores submetidos a essa prática. Embora esse cenário ofereça valiosas perspectivas a respeito do fenômeno em questão, torna-se refém de uma vastidão de enfoques direcionados a estatísticas quantitativas de trabalhadores libertados ou de simples empiria de fatos. No Brasil, como parte da implementação dos Planos Nacionais para Erradicação do Trabalho Escravo (2003 e 2008), órgãos governamentais e entes da sociedade civil organizada foram integrados e articulados, desenvolvendo-se uma rede informacional sobre o trabalho escravo contemporâneo. A presente tese posiciona-se no sentido de que os dados dessa rede, na grande maioria quantitativos, se constituíram, mesmo que de forma não oficial, numa espécie de monitoramento do trabalho escravo contemporâneo no país. Objetiva-se examinar a eficácia do monitoramento implementado no sentido de aferir a proximidade das informações contidas em seus dados com a realidade social que permeia essa prática ilegal. Para tanto, os dados são analisados em face de variáveis contextuais de caráter social, econômico, político e estrutural. Conclui-se pela existência de uma enorme distância entre o repertório de variáveis contextuais referido, que pode dialogar com o objeto monitorado em cada espaço específico investigado, e a capacidade dos órgãos governamentais de utilizá-lo na formulação de dados qualitativos, contextualizando a realidade social em que se encontram os trabalhadores oprimidos por meio dessa prática ilícita de exploração do trabalho, o que aponta para a ineficácia do monitoramento investigado no tocante à representatividade da realidade do trabalho escravo contemporâneo no Brasil. |