Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Senadaht Barbosa Baracho Rodrigues de |
Orientador(a): |
Passeggi, Maria da Conceição Ferrer Botelho Sgadari |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25807
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Resumo: |
Esta dissertação teve como principal objetivo investigar, com base em narrativas autobiográficas de crianças em tratamento de doenças crônicas, os seus modos de perceber os processos de entrada e retorno à escola regular. Tomamos como objeto de estudo as experiências de 3 (três) crianças em tratamento de doenças crônicas acerca de seus processos de entrada na escola ou de retorno a ela. Em nossa pesquisa adotamos os princípios epistemológicos da pesquisa (auto)biográfica em educação. Situamo-nos também nos estudos da infância, na Psicologia cultural, em uma perspectiva narrativista, e nas teorias da escolarização em contexto de adoecimento. Participam da pesquisa 03 (três) mães e 03 (três) crianças, entre 05 (cinco) e 06 (seis) anos de idade, que tiveram acompanhamento pedagógico na classe hospitalar, lócus da pesquisa, entre os anos de 2014 e 2017. O corpus da pesquisa está constituído pela transcrição das narrativas de três crianças enfermas, produzidas numa situação de “faz de conta”, em rodas de conversa com a pesquisadora e um pequeno alienígena, chamado Alien, que vem de um planeta que não tem escolas; desenhos das crianças; transcrição de entrevistas narrativas com as mães das crianças; anotações no diário de campo da pesquisadora sobre as atividades de pesquisa e observações da vivência durante as atividades de campo. As análises revelaram que os processos de entrada e retorno à escola regular são repletos de desafios para a criança enferma, contudo, representam, essencialmente, o retorno à normalidade da vida. Em conclusão, as narrativas das crianças corroboraram para a afirmação da classe hospitalar como uma importante aliada no acesso à escolarização e à continuidade dos estudos por parte de crianças enfermas, durante o tratamento de saúde, e nos possibilitaram pensar a escola regular como um lugar de representação da normalidade da vida. Mas, elas revelam também, notadamente, a necessidade de ampliação do diálogo entre a classe hospitalar e a escola regular, com vistas a amenizar os impactos da entrada e retorno à escola regular. |