Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Lima Júnior, Francisco Assis Vieira |
Orientador(a): |
Pereira, Silvana Alves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24618
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Resumo: |
Introdução: apesar da cobertura midiática trazer a certeza de uma relação entre o Vírus da Zica e microcefalia em recém-nascidos, configurando um aumento no agrupamento das anomalias congênitas no Nordeste brasileiro, sugere-se que a incidência de anomalia congênitas no Rio Grande do Norte não seja diferente quando comparada a sua distribuição espacial antes e após Zica, isso porque fatores como os ambientais, socioeconômicos e biológicos podem contribuir para a permanência de uma alta incidência no estado. Objetivo: analisar a distribuição temporo-espacial das taxas de incidência de anomalias congênitas no Rio Grande do Norte, antes e após a epidemia vírus da zica através de uma análise geoestatística e correlação com os determinantes sociais em saúde Métodos: trata-se de um estudo epidemiológico do tipo ecológico, retrospectivo que avaliou os casos notificados de anomalias congênitas no Rio Grande do Norte agrupando em dois biênios (2005-2006 e 2015-2016), configurando períodos antes e após a epidemia de zica através de uma análise espacial, cujos dados obtidos do DATASUS e da Secretaria Estadual de Saúde, foram agrupados no SPSS 13.0 e analisados no Terraview versão 4.2.2. Resultados: a taxa de anomalias congênitas no período pré-Zica foi de 11,83 casos/1.000 nascidos vivos e no período pós-Zica aumentou para 14,24 casos/1.000 nascidos vivos, resultado do aumento dos casos notificados. Foi observada que a mesorregião Agreste Potiguar é a que possui maior número de casos notificados de Zica assim como é a região que concentra maior número de casos de anomalias congênitas no período estudado, estando correlacionada com região com grandes dicotomias sociais. Conclusões: o presente parece revelar que as anomalias congênitas sempre estiveram presentes no estado e nenhuma outra ação foi suscitada com tamanha importância como no período Zica. Estratégias para minimizar os casos de anomalias congênitas através de ações de planejamento familiar, controle da idade materna, programas de vacinação, controle na venda de medicamentos abortivos, combate ao consumo de drogas, álcool e fumo podem facilmente ser desenvolvida e ganhar adesão midiática, fato que nem sempre é percebido, tendo a mídia dado um enfoque ao aumento dos casos de notificação sem buscar entender o processo. |