Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Bicas, Rafaela Cristina da Silva [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/182273
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Resumo: |
Introdução: O Zica vírus tornou-se uma epidemia no Brasil a partir do início de 2015, tendo os primeiros casos de microcefalia com suspeita de causa pelo Zica Virus confirmados nos estados do Rio Grande do Norte e Pernambuco. Desde então, pesquisas evidenciam a necessidade de maiores investigações acerca da fisiologia dos indivíduos afetados pela doença, sintomas e prognósticos a fim de aprimorar o tratamento das crianças com a chamada “síndrome congênita do zica vírus”. Desta forma, para estudar e minimizar os impactos que uma possível alteração no córtex auditivo possa acarretar no desenvolvimento comunicativo destas crianças, este estudo tem como objetivo principal descrever os valores do potencial cortical auditivo de crianças que provavelmente foram infectadas pela síndrome congênita do Zica vírus. Métodos: Trata-se de um estudo multicêntrico, transversal descritivo, o qual foi desenvolvido no Setor de Audiologia do Centro de Estudos da Educação e da Saúde (CEES), da Universidade Estadual Paulista (UNESP), e na Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL, Laboratório de Audiologia do Centro Especializado em Reabilitação (CER III), com aprovação no comitê de ética CAAE nº 68684117.8.1001.5406. Participaram do estudo 30 crianças, de ambos os gêneros, de seis a 38 meses de vida, compondo o grupo estudo, com microcefalia e provável síndrome congênita do zica vírus e grupo controle, nos quais foram realizados exames de potencial evocado auditivo cortical em crianças com desenvolvimento típico. Resultados: Houve tendência a alterações nos resultados em termos de latência e amplitude do potencial cortical auditivo, refletindo o desenvolvimento do sistema auditivo e comunicativo das crianças com provável microcefalia por zica vírus. Conclusão: O complexo de componentes P1-N1-P2-N2-P3 esteve presente em ambos os grupos, com e sem zica vírus, o que é compatível com capacidade de decodificação dos estímulos sonoros num nível cortical. Porém, não é possível afirmar que ambos os grupos possuem o mesmo padrão de decodificação sonora e associação auditivo-linguística. |