Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Montenegro, Carla Gabriela do Lago |
Orientador(a): |
Gomes, Moab Praxedes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30268
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Resumo: |
A Bacia de Barreirinhas encontra-se situada na porção central da Margem Equatorial Brasileira (MEB). Sua origem está ligada ao processo de rifteamento e fragmentação da Pangea Oeste no Eo-Cretáceo, quando a litosfera continental no norte da Bacia de Barreirinhas foi soerguida e fraturada por movimentos transformantes ao longo da Zona de Fratura Romanche (ZFR). Essa Bacia foi regida por um regime tectônico misto, ou seja, esforços distensionais, decorrentes do rompimento do Pangea, associados a esforços cisalhantes. O objetivo desse trabalho é investigar como a ZFR influenciou a história evolutiva e as principais estruturas da Bacia de Barreirinhas, além de favorecer o aporte de conhecimento sobre a região por meio da construção de modelos geofísicos e geológicos, que retratem estruturalmente e estratigraficamente a arquitetura interna das porções offshore e onshore da Bacia. Para isso, foi feita a interpretação de oito seções sísmicas 2D em conjunto com informações de cinco perfis geofísicos de poços. No intuito de auxiliar no processo de interpretação, atributos sísmicos foram utilizados para realçar tanto horizontes sismoestratigráficos, quanto feições estruturais. Os resultados mostram o predomínio de falhas lístricas de rejeito normal na sequência rifte e a presença de cinemática transtensional, representada por falhas em flor negativa, decorrente da movimentação dextral da ZFR durante a separação da América do Sul e África. Nas porções mais distais da Bacia emersa, observa-se que reativações da ZFR influenciaram falhas preexistentes do Aptiano até o Holoceno, e tem, portanto, um forte impacto na história evolutiva da MEB, em particular, a Bacia de Barreirinhas. |