Quais práticas de reabilitação estão sendo oferecidas para crianças com síndrome congênita do Zika? Um estudo de mapeamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Cunha, Ianka Maria Bezerra
Orientador(a): Hull, Egmar Longo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33103
Resumo: Introdução: Atualmente, mais de 3 mil crianças diagnosticadas com Síndrome Congênita do Zika (SCZ) devem receber acompanhamento de reabilitação nos serviços especializados, públicos e privados distribuídos pelo Brasil; entretanto, não se sabe se as intervenções utilizadas são baseadas em evidências científicas, e se o modelo de cuidado prestado às crianças com a SCZ considera o uso da Classificação Internacional de Funcionalidade e Incapacidade e Saúde (CIF). Neste sentido, o estudo objetivou mapear as práticas atuais em reabilitação realizadas em crianças com a SCZ por profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional do Brasil. Método: Estudo transversal realizado através de um questionário online dirigido a profissionais que prestam assistência às crianças com a SCZ. Posteriormente, os dados coletados foram analisados por meio de estatística descritiva. Resultados: Cento e dezesseis profissionais (79 fisioterapeutas e 37 terapeutas ocupacionais) de reabilitação participaram do estudo, sendo a maioria do sexo feminino, com tempo de experiência superior a 10 anos no tratamento de crianças. No total, 57% informaram utilizar evidência científica para guiar sua intervenção. Quanto ao tipo de tratamento, o Bobath foi a intervenção mais citada pelos fisioterapeutas (n=22) e a Integração Sensorial (n=9), pelos terapeutas ocupacionais. Ainda, 66,4% dos profissionais afirmaram não considerar a CIF durante a avaliação e intervenção das crianças. Conclusão: Os achados desse estudo sugerem que podem ser necessárias estratégias de tradução do conhecimento e treinamento profissional para a implementação de práticas baseadas em evidências para garantir a melhoria da qualidade da assistência às crianças com SCZ.