Crescimento e distribuição de raízes finas de Acacia mangium Willd e Mimosa caesalpiniifolia Benth. submetida a dois sistemas de manejo de solo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Juliana Soares da
Orientador(a): Pimenta, Alexandre Santos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23231
Resumo: O bioma Caatinga vem sendo explorado de forma acelerada nos últimos anos devido principalmente ao consumo de lenha nativa para fins domésticos e industriais. O conhecimento, quanto à exportação e ciclagem de nutrientes, morfologia e química dos horizontes orgânicos, as relações do povoamento florestal com o ambiente, a produção de biomassa, tanto acima como abaixo do solo, são necessários para entender o comportamento das espécies e suas inter-relações com os demais componentes. Assim, conhecer o sistema radicular, sobretudo, o comportamento das raízes finas em diferentes condições, é importante para entender o comportamento fisiológico da parte aérea, principalmente no que diz respeito à nutrição mineral e ao balanço hídrico da árvore. A Acacia mangium e Mimosa caesalpiniifolia Benth são espécies que se desenvolvem bem em solos pobres, apresentam rápido crescimento e são muito utilizadas na recuperação de áreas degradadas. Com isso, objetivou-se estudar o crescimento e a distribuição das raízes finas de acácia (Acacia mangium) e sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.), submetidas a dois sistemas de manejo do solo, com 12 e 48 meses de idade. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com dois sistemas de manejo do solo (A= menos intensivo e B= mais intensivo) e quatro repetições considerando três posições (L- linha, E-entrelinha e D-diagonal) e três profundidades (0-20, 20-40, 40-60) de coleta. Em ambos os tratamentos e nas duas espécies a maior densidade de raízes finas encontraram-se na camada superficial do solo (0 a 20 cm), tendendo a reduzir com a profundidade aos 12 e 48 meses de idade na acácia e no sabiá. A adição de esterco bovino, superfosfato triplo, calcário e a realização dos sulcos favoreceram a produção e distribuição vertical de raízes finas nos primeiros 12 meses de idade da acácia; já aos 48 meses de idade, na acácia, o crescimento radicular foi semelhante nos dois sistemas de cultivo, tanto o mais intensivo como o menos intensivo e o sabiá não respondeu positivamente ao sistema de manejo do solo mais intensivo.