A formação em Medicina de Família e Comunidade no Rio Grande do Norte: perfil profissional e desafios para a gestão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rosa, Luiz Paulo Gomes dos Santos
Orientador(a): Sousa, Klayton Galante
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA - FACISA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49291
Resumo: Introdução: A formação de médicos especialistas em Atenção Primária a Saúde (APS) atravésde residência médica é uma importante estratégia de fortalecimento do sistema únicodesaúde.A expensão de Programas de Residência em Medicina de Família e Comunidade (RMFC),inclusive no estado do Rio Grande do Norte (RN), representou umavanço importantenaformação, mas persistem desigualdes regionais. São escassos os estudos que avaliamoperfilsociodemográfico, a trajetória profisional e acadêmica dos egressos e aspectos relacionadosagestão do programas. Objetivos: Os objetivos do estudo são caracterizar o perfil e a trajetóriaprofissional dos egressos dos Programas de RMFC do RN e analisar aspectos relacionadosagestão. Métodos: Estudo de abordagem mista. Os dados quantitativos foramanalisadosatravés de estatística descritiva e os dados qualitativos submetidos à análisetextuallexicográfica e análise de conteúdo. Resultados: Dos 96 egressos, 37 (39%) responderamaoquestionário. A maioria é formada por mulheres (54,1%), atua na estratégia de saúdedafamília (67,6%), no serviço privado (59,5%) e na docência (54,1%). Seis classes foramanalisadas: ausência de incentivos para a Medicina de Família; papel das políticas públicas;número reduzido de egressos quando comparado ao número de vagas ofertadas; dificuldadesna relação com os gestores; dificuldades na relação com as instituições de ensinoeperspectivas para o mercado de trabalho. Conclusão: Os dados possibilitama compreensãodopercurso tanto dos egressos, quanto dos próprios Programas de RMFCnos dezanosanalisados. É possível identificar a necessidade de novas estratégias e diálogo permanenteentre os atores nas diferentes instâncias e níveis de gestão, no sentido de viabilizar novaspossibilidades na política de recursos humanos qualificados para a APSeparaofortalecimento do Sistema Único de Saúde.