Percepções e desafios na formação em medicina de família e comunidade: um estudo com médicos residentes no sertão paraibano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Carvalho, José Bégue Moreira de
Orientador(a): Pinto, Tiago Rocha
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO, TRABALHO E INOVAÇÃO EM MEDICINA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/58169
Resumo: Introdução: A educação médica, sobretudo a formação profissional nos Programas de Residência em Medicina de Família e Comunidade no Brasil, são direcionados aos principais problemas mais relevantes da saúde da população, atrelados ao nosso sistema de saúde, onde, tem sido exigida a adequação dos currículos a formatos mais atuais, pautado no desenvolvimento de habilidades e competências que vão além do tratamento de doenças, abrangendo a promoção da saúde, a prevenção de agravos e o cuidado integral. Objetivo: Analisar a percepção de médicos residentes no sertão paraibano quanto as competências relativas a Medicina de Família e Comunidade. Métodos: Foi realizada uma pesquisa descritiva de natureza qualitativa com 14 residente de Medicina de Família e Comunidade do Centro Universitário – UNIFIP. Os dados foram coletados no período de agosto a setembro de 2023, por meio de entrevista semiestruturada coletiva por meio da técnica de Grupo Focal, foram posteriormente transcritas e analisadas segundo pressuposto da técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: O trabalho demonstrou que os residentes têm uma boa compreensão do conceito de competências relativas à especialidade e sobretudo reconhecem como aspectos mais relevantes para a prática clínica profissional a aplicação dos atributos da APS, como conhecimentos necessários, o método cínico centrado na pessoa, como habilidades indispensáveis a habilidade de comunicação e na dimensão atitudinal foi ressaltado o compromisso com o “fazer” em benéfico do paciente e a defesa do SUS. Conclusão: A discussão empreendida contribuiu para o debate sobre a qualidade técnica e a necessidade de trabalharmos ativamente na constante melhoria das nossas matrizes curriculares nos programas de residência.