Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Mélo, Fernanda da Silva Araújo |
Orientador(a): |
Coutinho, Karyne Dias |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES CÊNICAS
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/29498
|
Resumo: |
Esta Dissertação cartografou performances como experiências de criação de uma narratriz, envolvendo na composição desta uma discussão sobre corpo narrativo, performance art e performance narrativa (contação de histórias). Entendendo meu corpopalavra como primeiro espaçotempo performático e atravessada pelos conceitos de artista/docente de Isabel Marques (2011; 2014) e professor-performer de Naira Ciotti (2014), compreendi o híbrido narratriz como singularidade de uma artista/educadora que pode mobilizar questões inventando espaços liminares entre a performance, a contação de histórias, o teatro e a educação. A investigação aconteceu através da vivência de performances art provocadas pelas questões que o universo da narração oral trouxe a minha existência, costuradas às memórias de meu percurso pessoal como contadora de histórias e a pesquisas das contadoras de histórias brasileiras Aline Cântia Miguel (2017), Ângela Café (2015), Gislayne Avelar Matos (2014; 2015), Regina Machado (2004;2015) sobre a narração oral no mundo contemporâneo, como também da argentina Ana Padovani (2014). Foi através dessas tecituras que emergiu uma produção singular da narratriz, imbricando os fazeres artísticos da performance art com a performance narrativa num mesmo acontecimento, que também incluiu a relação entre performance e educação como disparadora de um processo de pedagogia do teatro, no texto contextualizadas com as vozes de Gilberto Icle (2017) e Mônica Bonatto (2017). Além disso, produzi discussões sobre corpo e performance, dialogando com teóricas/os como Eleonora Fabião (2008), Luciana Hartmann (2015), Paul Zumthor (2014) e Suely Rolnik (2016), entrelaçando ainda questões feministas e evidenciando a importância da produção de/ por mulheres, o que reverbera na linguagem produzida pelo corpo e nas palavras escolhidas para serem contadas, que tem ancoragem no que diz Clarissa Pinkola Estés (1998; 2018) e Márcia Tiburi (2019). Está presente no texto também o conceito de experiência em Jorge Larrosa (2014; 2018), visto a partir do lugar de uma mulher artista/educadora/ pesquisadora, que cria caminhos e elabora ref lexões sobre como toda essa tecitura pode ser geradora de uma pedagogia teatral autoral e contemporânea na escola. |