Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Sena, Adriana Vieira de |
Orientador(a): |
Lima, Samuel Anderson de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31484
|
Resumo: |
O norte principal deste texto foi visualizar a melancolia como uma constante nas obras de Clarice Lispector por meio do discurso das personagens e de suas narrativas. Para tanto, lançou-se mão da escrita de uma tese de doutoramento. Assim, este trabalho parte do pressuposto de que as obras Um sopro de vida – pulsações e A hora da estrela, da escritora Clarice Lispector, carregam em sua linguagem a tinta da melancolia, que seria um pesar desmesurado. Além dos referidos textos, trouxe por bem o conto clariciano “A bela e a fera ou a ferida grande demais” como forma elucidativa dos estudos acerca do que é posto como belo e do que é posto como feio. Portanto, objetivou-se compreender como a melancolia se realizaria nas obras claricianas aludidas. Para tanto, o presente texto esmerou-se na carga semântica das palavras corpo, discurso e beleza. A metodologia consistiu na leitura analítico-crítica da melancolia nos romances e no conto acima citados. Desta forma, fez-se uso da pesquisa bibliográfica, a fim de que os resultados almejados pudessem ser alcançados. Princípios lógicos de leitura e de observação da linguagem empregada pela mencionada romancista brasileira foram importantes ferramentas para compreender o sentido multifacetado clariciano. O resultado de encontrar melancolia nos discursos de Ângela Pralini (personagem de estudo de Um sopro de vida – pulsações) e Macabéa (personagem de estudo de A hora da estrela) foi alcançado, uma vez que dissecou-se a parole das personagens à procura de correlações com a melancolia e observou-se também que o corpo dos seres fictícios refletem aquilo que os teóricos nomeiam como ser de exceção. |