Bem-estar subjetivo sob a perspectiva da psicologia evolucionista e da psicologia positiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Medeiros, Emannuelly Seba de
Orientador(a): Lopes, Fívia de Araújo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/29466
Resumo: O bem-estar subjetivo (BES) promove benefícios nas esferas psicológicas, emocionais e físicas. Contudo, atualmente existem muitos obstáculos para alcançar o BES como o desencadeamento excessivo de emoções negativas trazidas pelos desafios da sociedade moderna. Nesse contexto, a visão da Psicologia Evolucionista (PE) pode ajudar a entender os mecanismos psicológicos evoluídos não só relacionados às emoções negativas como também a entender os fatores que permitiram com que o bem-estar tenha evoluído. Soma-se a isso a compreensão da Psicologia Positiva, um campo de conhecimento emergente que busca entender os aspectos saudáveis do ser humano, podendo ser aliada na construção e manutenção de sentimentos e emoções mais positivas, que podem minimizar o sofrimento psíquico tanto em curto quanto em longo prazo. Portanto, o presente estudo teve por objetivo apresentar uma visão evolucionista da percepção de bem-estar subjetivo, incluindo uma articulação com práticas pertencentes à Psicologia Positiva. Participaram 105 voluntários de ambos os sexos, com idades entre 18 e 63 anos (M = 30,26 anos; DP = 10,89) que foram recrutados de forma online e responderam a questionários para caracterizar afetos positivos, afetos negativos e satisfação com a vida (domínios da escala de bem-estar subjetivo), bem como, traços de personalidade, autocrítica e questionário sociodemográfico. Os participantes foram dispostos em um dos 4 grupos da pesquisa: a prática da gratidão, meditação de indução de afetos positivos, desenvolvimento de forças de caráter e grupo controle, ao qual deveriam realizar uma atividade durante 8 semanas. As mulheres em nossa amostra apresentaram mais afetos negativos, autocrítica e instabilidade emocional quando comparadas aos homens, corroborando com os principais achados na literatura. Houve também uma correlação negativa entre Extroversão e Taxa de adesão à pesquisa e dentre os grupos analisados o da gratidão mostrou uma tendência maior para continuar a pesquisa. Esses achados são importantes para a compreensão dos fatores relacionados ao bem-estar e também abrem novas possibilidades para que estudos futuros consigam ser mais bem-sucedidos em seus intentos relacionados a essa temática.