Escola e infância: processo de institucionalização dos jardins-de-infância na capital do Maranhão no período de 1870 até a década de 1930

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Morais, Rachel Tavares de
Orientador(a): Stamatto, Maria Inês Sucupira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27945
Resumo: A presente pesquisa trata do processo social de institucionalização dos jardins-deinfância na capital do Estado do Maranhão (1870 a 1930). Partimos do pressuposto que o aparecimento dos jardins-de-infância no cenário maranhense ocorreu como um elemento de distinção social no atendimento escolar da criança menor de sete anos de idade, com fases marcadas por oposições e tensões entre grupos sociais que vinham se ocupando do campo da educação infantil. Trata-se de uma pesquisa documental e bibliográfica. Para tanto, examinamos jornais não pedagógicos, como Pacotilha, Diário de São Luís, O Combate, O Jornal, Notícias, assim como, jornais pedagógicos, leis, decretos, mensagens governamentais. Também fizemos uso de publicações de autores maranhenses no campo da educação como o livro A Criança (1909) e Questões da Educação (1934). Na análise e interpretação das fontes buscamos levantar marcas distintivas durante o processo de institucionalização dos jardins-de-infância que legitimaram estes estabelecimentos no cenário educacional maranhense. O Jardim de Infância Rosa Nina e o Jardim de Infância Decroly aparecem com destaque nesta pesquisa confirmando o caráter social distintivo devido ao envolvimento com agentes sociais que se ocupavam das questões educacionais de sua época. Ao apresentar o processo de institucionalização destes estabelecimentos esperamos contribuir com a história da educação maranhense e sobre o atendimento escolar para crianças menores de sete anos na capital do Estado do Maranhão.