Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Anna Crisllainy da Costa |
Orientador(a): |
Lima, Kênio Costa de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ODONTOLÓGICAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50021
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Resumo: |
Introdução: A Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI) é um defeito de desenvolvimento do esmalte, de origem sistêmica, que afeta pelo menos um primeiro molar permanente, podendo estar associado aos incisivos permanentes. Clinicamente é caracterizada como opacidades demarcadas de esmalte que podem variar de coloração (branco-creme ou amarelo-marrom). Objetivo: Estimar a ocorrência e a severidade da HMI em crianças e adolescentes e identificar os possíveis fatores associados à ocorrência da HMI. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal em painéis seriados (2002 a 2011) e (2012 a 2021) que utilizou 230 prontuários de pacientes na faixa etária entre 06 e 12 anos, submetidos ao tratamento ortodôntico na Associação Brasileira de Odontologia entre os anos de 2002 e 2021. Os critérios diagnósticos utilizados foram a presença ou a ausência de opacidades demarcadas, restaurações atípicas, fraturas pós-irruptivas e extração de molar devido à HMI. Os dados coletados digitados e processados no programa SPSS, tratados estatisticamente através do teste do Qui-Quadrado para um nível de confiança de 95%. Resultados: A ocorrência de HMI em todo o período estudado foi de 26 casos dentre os 230 prontuários avaliados (o que representa 11,3% com IC de 95% de 7,21 a 15,39%). Desses, 03 casos são severos, o que equivale a 11,5% (com IC 95% de 5,00 a 18,00%). Foi observada uma associação da ocorrência da HMI com as variáveis gênero (masculino), idade (06 a 10 anos) e ano em que a documentação foi realizada (2012 a 2021). Conclusão: Esse trabalho evidencia que embora a ocorrência de HMI seja baixa em crianças e adolescentes de 06 a 12 anos, ela vem aumentando nos últimos anos. O percentual de indivíduos do gênero masculino e mais jovens com HMI é maior, apontando uma tendência de aumento da ocorrência de HMI nos próximos anos. Além disso, a maioria dos casos são leves, com um envolvimento maior de dentes molares em relação aos incisivos e de molares e incisivos maxilares em relação aos mandibulares. Esses achados são importantes para ajudar a formular estratégias para prevenir ou reduzir as consequências da HMI. |