Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva, Priscila Fernandes |
Orientador(a): |
Miranda, Maria de Fátima Arruda de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19543
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Resumo: |
Macrobrachium rosenbergii é uma espécie de camarão de água-doce que apresenta crescimento heterogêneo regulado por fatores sociais. É sabido que as condições de viveiro podem intensificar o agonismo, causando danos aos animais, diminuição na sobrevivência, além de gerar uma redução no seu bem-estar. Nosso objetivo foi investigar o comportamento de M. rosenbergii na fase de juvenil em função de diferentes tipos de abrigo e de frequência de oferta do alimento. Para isso, juvenis foram observados em laboratório em três etapas. Na etapa I, caracterizamos o perfil comportamental. Camarões foram mantidos em oito aquários (27 camarões/m²), marcados e observados em quatro horários ao longo do dia para registro do comportamento nas duas fases do ciclo de luz. Na etapa II (2 experimentos), avaliamos a utilização de abrigos (tijolos ou rolo em tela de polietileno) pelos animais e sua influência no agonismo. Para classificação dos animais no ranque de dominância o método utilizado foi o David’s Score. Na etapa III (3 experimentos), avaliamos a variação na frequência de oferta do alimento sobre o comportamento, em particular o agonismo. Os resultados da etapa I mostraram que juvenis não apresentam um perfil atividade/inatividade entre as fases do ciclo de luz, ou seja, os animais alternam momentos de atividade nas duas fases do ciclo. Identificamos uma hierarquia social com relações de dominância, na qual dominantes apresentaram vantagem no acesso ao alimento e maior ganho de peso. Mesmo assim a frequência de ingestão do alimento não diferiu entre dominantes e subordinados. Na etapa II, o tipo de abrigo influenciou o comportamento. O abrigo de tijolo gerou uma maior frequência de permanência bem como uma redução na frequência de interações agonísticas. Na etapa III, a distribuição do alimento de forma mais frequente ao longo do dia, diminuiu a motivação dos animais para a alimentação, bem como para o confronto. Desta forma, concluímos que a 2 utilização de abrigos que diminuam a detecção dos indivíduos pelos coespecíficos, bem como o aumento na frequência de alimentação reduzem o agonismo. Tal resultado acarreta numa melhora da qualidade de vida dos camarões e na sua qualidade como produto final. |