Desenvolvimento ontogenético de estruturas sensoriais em Macrobrachium rosenbergii (De Man 1879) (Crustacea, Palaemonidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Henriques, Virgínia Maria Cavalari [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Eye
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100200
Resumo: Os crustáceos dispõem de estruturas sensitivas que permitem receber estímulos do meio. Estes são usados para localizar e capturar o alimento. As estruturas de quimiorrecepção e mecanorrecepção são reconhecidas como os principais sentidos usados pelos crustáceos decápodas para identificação de partículas alimentares. O Macrobrachium rosenbergii é uma espécie que passa por uma fase planctônica e outra bentônica, faz grandes migrações a favor ou contra a corrente conforme a fase do ciclo de vida ou estágio fisiológico e muda o hábito alimentar de carnívoro à onívoro. Portanto, deve apresentar mecanismos de percepção dos estímulos do meio, que se modificam ao longo do desenvolvimento. Assim, a hipótese levantada nessa pesquisa foi que M. rosenbergii apresenta estruturas sensitivas na superfície do corpo e apêndices, que se modificam desde a eclosão da larva até a fase adulta. O objetivo deste trabalho foi pesquisar a ocorrência de estruturas sensitivas ao longo do desenvolvimento ontogenético de M. rosenbergii. A pesquisa ocorreu no setor de carcinicultura do CAUNESP. As larvas e pós-larvas foram coletadas de larvicultura sob sistema fechado dinâmico segundo Valenti (1998) e os juvenis e adultos dos sistemas de cultivo do setor. Os animais foram fixados com Karnovsky e dissecados. De cada animal, retiraram-se as antênulas, as antenas, as maxilas, as placas mandibulares, os três maxilípedes e os olhos para possibilitar a observação dos apêndices e as estruturas sensitivas. Os apêndices e olhos foram metalizados e fotodocumentados em microscópio eletrônico de varredura. Os olhos também foram analisados com técnicas de microscopia eletrônica de transmissão e técnica de rotina para análises histológicas segundo Behmer (2003). Identificaram-se setas sensitivas em todos os estágios larvais, pós-larva, juvenil e adulto. Elas distribuem-se em todos...