Estado nutricional, sarcopenia e funcionalidade em idosas residentes na comunidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Oliveira Neta, Rosa Sá de
Orientador(a): Souza, Marcelo Cardoso de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24636
Resumo: Introdução: Uma das alterações corporais típicas do envelhecimento é a perda da massa e da função do muscular (sarcopenia), que contribui para a limitação funcional assim como a obesidade que também é um dos fatores de risco relacionados ao desenvolvimento de doenças que limitam a funcionalidade. Objetivo: Avaliar a relação entre a capacidade funcional, a sarcopenia e o estado nutricional de idosas da comunidade. Métodos: Estudo observacional analítico de caráter transversal realizado com 100 idosas acima de 60 anos que frequentaram a clínica-escola de fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA-UFRN). Para a coleta de dados, aplicou-se um questionário, contendo informações de identificação, dados socioeconômicos, prática de atividade física, dados antropométricos e de composição corporal através da aplicação da bioimpedância e dados de funcionalidade através do teste de caminhada de seis minutos. Resultados: A média de idade da amostra foi de 67±8,0 anos, A maioria das idosas não praticava atividade física (59%), possuíam pelo menos o ensino fundamental (38%), recebiam até dois salários mínimos (48%) e eram obesas. As taxas de prevalência quanto à presença de sarcopenia foram: obesidade sarcopênica (5%), sarcopenia (14%), obesidade (63%) e normais (18%). Idosas ativas, que estudaram mais que o ensino fundamental até o ensino médio, com renda entre dois e quatro salários, e não obesas tiveram melhor desempenho no teste de caminhada que as demais. Não houve diferenças estatisticamente significativas no teste de caminhada de acordo com a renda ou IMC (p>0,05). As idosas não obesas e não sarcopênicas caminharam mais no teste de funcionalidade que as demais (p=0,021). Conclusões: As idosas com baixa escolaridade, sedentárias e com baixo nível socioeconômico apresentaram piores desempenhos no teste de caminhada. A obesidade classificada apenas pelo IMC não mostrou significância quando comparada ao teste de caminhada, já as outras formas de mensuração da obesidade foram significantes. A obesidade, sarcopenia e obesidade sarcopênica foram prevalentes nas idosas e tiveram relação com os piores desempenhos físicos, gerando novas demandas para os sistemas de saúde e seguridade social.