Vigilância epidemiológica para a investigação da doença de Newcastle em criatórios de aves domésticas dos principais sítios de pouso de aves migratórias da Bahia entre 2013 e 2014

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Prinz, Marcos Santos
Orientador(a): Cerqueira, Robson Bahia
Banca de defesa: Souza, Verena Maria Mendes de, Souza, Thiago Sampaio de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Defesa Agropecuária
Departamento: CCAAB - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://ri.ufrb.edu.br/jspui/handle/prefix/1052
Resumo: A avicultura vem sendo considerada como uma das mais eficientes atividades agropecuárias, colocando o Brasil no ranking dos maiores produtores mundiais de carne de frango. No entanto, uma ameaça à cadeia produtiva da avicultura é a entrada do vírus da doença de Newcastle em nosso país o que acarretaria enormes prejuízos econômicos e sociais. O objetivo deste trabalho foi realizar o monitoramento da doença de Newcastle em aves de criatórios domésticos nos sítios de pouso de aves migratórias de Mangue Seco e Cacha Pregos, Bahia-Brasil, no período de 2013 a 2014. Atividades em educação sanitária, preenchimento do questionário para definir o perfil sanitário dos criatórios, cadastramento georreferenciado e colheita de amostras sangue, suabes de cloaca e traquéia das aves de fundo de quintal foram as ações de vigilância epidemiológica executadas. Foram analisadas 133 amostras sorológicas em Mangue Seco e 98 amostras sorológicas em Cacha Pregos. Os resultados demonstraram que ambos criatórios pesquisados apresentaram animais reagentes para o vírus da doença de Newcastle em Mangue Seco 63,4% e em Cacha Pregos 88,9%. Devido ao alto percentual de animais reagentes ao teste ELISA indireto nas duas unidades epidemiológicas estudadas, sugere-se a presença do vírus da Doença de Newcastle cepa lentogênica, já que não houve registro de mortalidade e as aves não apresentavam sintomatologia característica da doença.