Expressão de genes potencialmente envolvidos na patogenicidade de Aspergillus niger ao sisal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Jesus, Eliane Santos
Orientador(a): Souza, Jorge Teodoro de
Banca de defesa: Roque, Milton Ricardo de Abreu, Rocabado, Juan Manuel Anda
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agrícola
Departamento: CCAAB - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://ri.ufrb.edu.br/jspui/handle/123456789/909
Resumo: O sisal (Agave sisalana) é uma das poucas plantas capazes de sobreviver às condições edafoclimáticas da região semi-árida do Nordeste brasileiro. O sisal proporciona a obtenção de renda para milhares de famílias. No entanto, observa-se um declínio da cultura do sisal devido à podridão vermelha do caule do sisal, doença causada pelo fungo Aspergillus niger. Este trabalho tem como objetivo estudar a expressão de cinco genes do fungo potencialmente ligados a patogenicidade a plantas de sisal por meio de PCR quantitativo em tempo real (qPCR). Estes genes compreendem quatro enzimas hidrolíticas (celulase, cutinase, protease e lipase) e a micotoxina ocratoxina A. A dissertação é constituída de uma revisão de literatura e dois capítulos. A revisão de literatura contem dados sobre o sisal, podridão vermelha do caule do sisal, enzimas hidrolíticas e ocratoxina A. No primeiro capítulo estudou-se a expressão de genes potencialmente envolvidos na interação entre A. niger e sisal em condições simuladas da interação in vitro. Primers para enzimas hidrolíticas e ocratoxina A foram desenhados e otimizados para qPCR. Observou-se maior expressão dos genes em meio suplementado com extrato de sisal do que em meio mínimo. No segundo capítulo foram feitas tentativas de se estudar a expressão de genes potencialmente envolvidos na patogenicidade de A. niger e genes de defesa de sisal contra o fungo em condições in vivo. No entanto, devido à ineficiência dos primers dos genes de defesa e ausência do material genético do fungo, a amplificação dos genes nas amostras in vivo não pode ser realizada com sucesso. Outros estudos serão realizados para a otimização da extração de RNA da interação entre A. niger e sisal. Os dados apresentados são os primeiros a abordar os mecanismos de patogenicidade de A. niger ao sisal.