Caracterização molecular das populações de Melipona subnitida Ducke, 1910 (Apidae, Meliponini)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Souza, Flaviane Santos de
Orientador(a): Costa, Maria Angélica Pereira de Carvalho
Banca de defesa: Waldschmidt, Ana Maria, Ribeiro, Márcia de Fátima
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias
Departamento: CCAAB - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://ri.ufrb.edu.br/jspui/handle/123456789/935
Resumo: A abelha-sem-ferrão Melipona subnitida Ducke (1910), popularmente conhecida por Jandaíra, é endêmica da região Nordeste do Brasil e sua criação incrementa a renda dos agricultores familiares, como atividade de relevância ecológica e econômica, pela exploração dos seus produtos e pelos serviços de polinização nas comunidades vegetais da Caatinga. A fragmentação de ecossistemas pode levar ao isolamento das espécies de seus recursos essenciais, perda da variabilidade genética das populações, mudanças nas freqüências haplotípicas e limitar o potencial adaptativo. O conhecimento sobre a diversidade desses meliponíneos por meio de ferramentas moleculares pode ser utilizado para entender os processos que moldam ou moldaram as populações, possibilitando delinear estratégias para o manejo, exploração racional e conservação. O trabalho teve por objetivo estudar as populações de M. subnitida residentes no limite sul da sua área de distribuição natural e avaliar as populações desta espécie isoladas há 31 anos na Ilha de Fernando de Noronha-PE, utilizando análise do DNA mitocondrial para o gene COI (citocromo oxidase I). Os resultados revelaram que no continente a divergência genética encontrada entre as populações é baixa se mantendo em torno de 17%, e abrigam cinco haplótipos mitocondriais, destes, quatro são haplótipos novos, embora variem por poucos passos mutacionais. Observou-se baixa diversidade haplotípica e nucleotídica nas populações da ilha de Fernando de Noronha em relação às populações continentais. Dos 14 haplótipos identificados no continente, apenas um (H4) é compartilhado pelas populações da ilha de Fernando de Noronha. Nas populações do continente foram identificados três novos haplótipos (H12, H13 e H14).