Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Lima, Cândida Beatriz da Silva |
Orientador(a): |
Carvalho, Carlos Alfredo Lopes de |
Banca de defesa: |
Martin, Stephen,
Oliveira, Maria Emilene Correia de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias
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Departamento: |
CCAAB - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://ri.ufrb.edu.br/jspui/handle/123456789/894
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Resumo: |
A criação de Melipona subnitida é uma atividade de importância econômica e ecológica por incrementar a renda de agricultores familiares e pela polinização. Uma vez que o extrativismo predatório de ninhos e a perda de habitat vêm ameaçando populações de M. subnitida, conhecimento sobre a sua diversidade populacional é importante para o desenvolvimento de planos de manejo e conservação desta espécie. Uma técnica eficiente para se determinar a diversidade populacional em insetos é a morfometria geométrica. Assim, os objetivos desse trabalho foram (i) determinar a estrutura populacional de M. subnitida no limite Sul da área de sua distribuição natural; e (ii) determinar o efeito do ambiente de nidificação (caixa ou cortiço) sobre a morfologia das asas de M. subnitida. Adultas de nove populações de M. subnitida foram coletadas a partir de 63 colônias distribuídas no Norte da Bahia, Oeste de Alagoas e Chapada do Araripe, e Agreste de Pernambuco, áreas que constituem o limite Sul da distribuição natural dessa espécie. Marcos anatômicos localizados entre as nervuras das asas anteriores das abelhas foram utilizados como parâmetro de comparação. Os resultados revelaram que as nove populações estudadas podem ser agrupadas em três grupos principais, sendo a distância geográfica que separa as diferentes populações o principal fator determinante na formação destes grupos. Além disso, observaram-se diferenças significativas na morfometria geométrica entre indivíduos provenientes de caixas e cortiços, revelando o ambiente de nidificação como um fator elevador da plasticidade fenotípica. Estes resultados vão contribuir para a formulação de planos de manejo e conservação de M. subnitida no limite Sul de sua distribuição natural. |