Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
RÊGO, Marcela Cristiane Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFRA
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/504
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Resumo: |
A perda na produtividade de plantas de arroz (Oryza sativa L.) devido aos danos causados por estresses abioticos (déficit hídrico e alelopatia) são recorrentes, o objetico foi avaliar o comportamento de plantas de arroz através das alterações agronômicas e morfológicas sob diferentes lâminas de água no solo (LAS) de 100%, 70 %, 50% e 30 % da capacidade de campo (CC), e identificar as modificações anatômicas e fisiológicos em planta em LAS de 100 % e 50 % da CC induzidas por PGPR (Burkholderia pyrrocinia BRM-32113 e Pseudomonas fluorescens BRM-32111), que indiquem o efeito mitigador dos danos causados pelo déficit hídrico. E em plantios com resíduo de plantas do arroz no solo foi identificar e compreender o efeito da aplicação de rizobactérias em plantas de arroz de terras altas em plantios consecutivos. No primeiro ensaio, as PGPR foram submetidas aos estresses abióticos de temperatura (30, 35 e 40 oC), salinidade (0.5 % e 7.5%) e déficit hídrico (0, -0.2, -0.4, -0.6, -0.8, -1.0 e -1.2 Mpa) simulado por PEG com 10 repetições e avaliado o crescimento. No segundo ensaio, as plantas de arroz inoculadas com: BRM-32111, BRM-32113 e controle, foram submetidas as LAS de: 100, 70, 50 e 30 % da CC, com três vasos por tratamento e cinco plantas por vaso. Foram avaliados: água evapotranspirada e potencial hídrico (ψam), biomassa e comprimento da planta e raiz, área foliar, teor relativo de clorofila. No terceiro ensaio, foram usadas plantas controle, inoculadas com BRM-32111 e BRM-32113, submetidas a 100% e 50% da CC, e mantido até aos 28 dias, e avaliado crescimento, fisiologia e anatomia. No quarto ensaio, foram utilizados quatro tratamentos constituídos de sementes de arroz inoculados com P. fluorescens BRM32111 em solo com resíduo, com B. pyrrocinia BRM-32113 em solo com resíduo e plantas controle em solo com resíduo (CR) e plantas controle em solo sem resíduo (SR) de raízes de plantas de arroz (resíduos de Aleloquímicos), todos os ensaios foram em DIC, e os resultados submetidos ANOVA, teste de Duncan (p < 0.05). No primeiro ensaio, verificou - se que as PGPR foram tolerantes aos estresses abióticos de: salinidade (80%), temperatura (96%) e seca (96%), no segundo ensaio, as plantas atingiram a LAS crítica de até 63 % da CC, as plantas com BRM-32111 tiveram os efeitos amenizador aos danos causado pelo déficit hídrico, na biomassa 30%, comprimento da raiz 88% em LAS de 30% de CC quando comparados a plantas controle. No terceiro ensaio, as sementes com BRM-32111 diferiram do controle na germinação, e com BRM 32113 diferiram do controle no IVG. As plantas inoculadas com BRM 32111 e BRM-32113 tiveram menor redução no diâmetro radicular, número de poros de protoxilema, espessura do córtex, e aumento na densidade de estômatos, e aumento em taxa de assimilação de carbono (A), eficiência do uso da água (EUA) e eficiência de carboxilação da rubisco (A / Ci), maior acumulo de clorofila a, prolina e redução na concentração de aldeído malônico (MDA), em relação a plantas controle submetidas a mesma LAS. No quarto ensaio, o crescimento de plântulas e plantas de arroz controle (CR) foi afetado negativamente pelos compostos alelopáticos. Em semeio com resíduo, plantas inoculadas com as rizobactérias P. fluorescens BRM-32111 e B. pyrrocinia BRM-32113 induziram aumento em 88% na biomassa, 3% na área foliar, 40% e 67% no comprimento e biomassa radicular, respectivamente, 21% na clorofila a, 50% na A, e 63% no EUA comparado as plantas controle CR. Estes resultados, evidenciam que as rizobactérias são tolerantes aos estresses de temperatura, salinidade e pressão osmótica e auxiliam na amenização do efeito danosos causados pelo déficit hídrico, e aumentam a tolerância de plantas de arroz ao estresse com aleloquímicos no arroz de terras altas |