24-Epibrassinolídeo como mitigador no estresse oxidativo na emergência de plântulas de paricá (Schizolobium amazonicum Herb) submetidas à diferentes concentrações de arsênio.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: MAIA NETO, Benedito
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFRA - Campus Belém
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/2161
Resumo: O paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke) é espécie nativa do bioma amazônico que apresenta características atrativas para produção de madeira. O arsênio é metal pesado tóxico, tendo como fonte atividades vulcânicas, sísmicas e antropogênicas, podendo entrar na cadeia alimentar e ser bioacumulado. O objetivo do estudo foi avaliar se o 24-epibrassinolídeo (EBL) atenua o estresse oxidativo na emergência, em plântulas de paricá submetidas à toxicidade por arsênio (As). O experimento foi desenvolvido na sala de crescimento vegetal do Laboratório de Estudos da Biodiversidade de Plantas Superiores (EBPS), Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), localizada em Belém-Pará, no período de julho a agosto de 2022. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 3 x 4, com 12 tratamentos e 4 repetições, totalizando 48 unidades experimentais contendo 15 sementes por repetição. As sementes foram embebidas por 24 horas em 3 concentrações de 24-epibrassinolídeo (0, 10 nM e 20 nM) e colocadas em areia contendo diferentes concentrações de arsenito de sódio (NaAsO2 - 0, 2 mg. L-1, 4 mg.L-1, 6 mg.L-1). Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste F (p < 0,05) e as diferenças entre tratamentos analisadas pelo teste de Tukey (p < 0,05). O EBL influenciou positivamente na porcentagem de emergência e o crescimento da parte aérea e raiz, principalmente na dosagem de 20nM de EBL. O aumento da concentração de arsênio teve efeito negativo. Análise do sistema antioxidante mostrou que o nível de SOD permaneceu constante, a produção de APX e G-POD é modulada negativamente pelo EBL, nas folhas. Na raiz, APX apresentou níveis baixos e a concentração de G-POD aumentou com dosagens de 20nM de EBL. De uma perspectiva global, doses de 20nM de EBL apresentaram evidências de efeito atenuante.