Eficiência do sistema antioxidante em plantas jovens de Paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke) submetidas à diferentes doses de níquel.

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: ROSÁRIO, Fábio Silva do
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: UFRA - Campus Belém
• Palavras-chave em Português: Paricá; Schizolobium amazonicum; Fitorremediação; Toxidez; Enzima antioxidativa; Metal pesado
• Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1510

A contaminação do solo pelo excesso de níquel (Ni) representa um elevado potencial de perigo no setor agrícola, além de trazer riscos eminentes aos ecossistemas e à saúde humana. A fitorremediação é uma técnica que vem sendo utilizada para recuperar áreas contaminadas por diferentes grupos, especialmente os metais, por meio da introdução planejada de plantas com comportamento regenerativo, como o Paricá – Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito das doses de níquel no sistema antioxidante de plantas jovens de Paricá. O experimento foi conduzido em casa de vegetação no período de julho a setembro de 2019. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado (DIC), com cinco tratamentos (0, 200, 400, 600 e 800 µM L-1 NiCl2), em seis repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste Tukey (p<0,05). Os resultados mostraram que a partir de 400 µM L-1, houve danos nas raízes e folhas de Paricá, evidenciando o estresse oxidativo ocasionado por metal pesado. O sistema antioxidante de defesa do S. amazonicum foi ativado principalmente em altas concentrações de níquel, como resposta para amenizar a toxicidade e efeitos deletérios às plantas. Foi observado o incremento para todas as enzimas analisadas nos tecidos, à probabilidade de 95%. No entanto, não foi o suficiente para impedir danos, o que foi evidenciado pelo incremento de 312,79% e 290,43% da variável Malonaldeído nas raízes e folhas de Paricá, respectivamente. Portanto, conclui-se que o sistema de defesa de plantas foi eficiente para atenuar os efeitos tóxicos das espécies reativas de oxigênio (EROs) em diferentes concentrações de níquel.