Silício como mitigador da toxicidade de zinco em plantas jovens de Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: ALBUQUERQUE, Gerson Diego Pamplona
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: UFRA/Campus Belém (PA)
• Palavras-chave em Português: Schizolobium amazonicum; Fitorremediação; Metal pesado; Paricá
• Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/941

O zinco é um elemento essencial às plantas, entretanto, em excesso pode ser tóxico ao vegetal. A fitorremediação de solo contaminado por Zn é eficaz para reduzir os efeitos tóxicos desse metal ao meio ambiente. Por isso, necessita-se identificar espécies tolerantes a essas condições. O Schizolobium amazonicum é uma espécie arbórea nativa da Amazônia utilizada na recuperação de áreas degradadas. O silício é um elemento benéfico que aumenta a tolerância da planta à estresses bióticos e abióticos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do silício no crescimento, no estado nutricional e na fisiologia de plantas jovens de S. amazonicum submetidas à níveis tóxicos de zinco. Utilizou-se um delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 4 x 2, com quatro concentrações de zinco (1, 150, 300 e 600 µM) e duas concentrações de silício (0 e 1.5 mM) com cinco repetições por 30 dias. Avaliou-se o estado nutricional, o crescimento, a fluorescência da clorofila a, as trocas gasosas e o teor de pigmentos fotossintéticos nas mudas. Os resultados mostraram que os elevados níveis de zinco reduziram o crescimento vegetal, a absorção de nutrientes avaliados e a fotossíntese, com efeitos principalmente associados à limitação fotoquímica e à redução na capacidade de fixação de CO2 no mesófilo, contudo, a aplicação de Si atenuou esse efeito. O S. Amazonicum apresentou baixa translocação e tolerância moderada e alta às concentrações de Zn indicando que está espécie pode ser utilizada como fitoestabilizadora desse metal.