Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
PALHETA, Lenilson Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFRA - Campus Belém
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1928
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Resumo: |
A castanheira-do-brasil como é conhecida (Bertholletia excelsa Bonpl. - Lecythidaceae) é uma árvore de grande porte que pode alcançar 50m de altura. É importante tanto em termos ecológicos, uma vez que contribui para a dinâmica da floresta e de sucessões, e socialmente, milhares de famílias no Brasil, Bolívia e Peru sobrevivem a partir da colheita do fruto da castanheira-do-Brasil. A espécie tem uma ampla distribuição em terras baixas da Amazônia e no chamado Planalto das Guianas, onde ocorre naturalmente em floresta de terra firme. Dentre as espécies florestais arbóreas mais comumente utilizadas em programas de reflorestamento na região Amazônica, a castanheira-do-brasil (Bertholletia excelsa H. B.) tem demonstrado ser uma das espécies com maior potencial, em função de seu bom desempenho em crescimento sob diversas condições edafoclimáticas. O estabelecimento de plantios florestais, seja para fins comerciais ou restauração, depende de uma série de fatores, sendo a qualidade das mudas fundamental para o sucesso inicial. Diante do exposto buscou-se investigar as respostas de crescimento e ecofisiologia de mudas de castanheira-do-brasil sob deficiência hídrica, por meio da associação de variáveis biométricas aos processos fisiológicos relacionados com mecanismos de utilização da água. Tendo como objetivo geral: analisar o crescimento de B. excelsa sob efeito da suspensão hídrica; e específicos: determinar o crescimento vegetativo das plantas de castanheira-do-brasil, submetidas à deficiência hídrica; determinar os processos fisiológicos e bioquímicos situados na folha do vegetal sob deficiência hídrica, tais como: Fotossíntese (A); Condutância estomática (Gs); Carbono interno (Ci); Radiação fotossinteticamente ativa (RFA); Transpiração (E) e concentrações de carboidratos e aminoácidos. Na qual foram testadas as hipóteses: de que pode haver desaceleração do crescimento das plantas sob indução da deficiência hídrica, devido ao desvio de energia para diminuição da transpiração; o desempenho fotossintético de plantas jovens de castanheira-do-brasil, submetidas à deficiência hídrica é reduzido. O crescimento em diâmetro e acumulo de massa seca total de B. excelsa foram reduzidos aos 9 dias de déficit hídrico. As plantas toleraram o estresse hídrico por nove dias, atribuindo-se esse comportamento, principalmente, à eficiente regulação estomática pela planta. Os indicadores de trocas gasosas (A, gs, E e Ci) e bioquímicos das plantas de B. excelsa decrescem fortemente sob 9 dias de déficit hídrico. |