Distribuição vertical de orquídeas epífitas e relação com os forófitos na apa Ilha do Combú, Belém, Pará, Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: MEDEIROS, Tonny David Santiago
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFRA/MPEG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1071
Resumo: Objetivou-se avaliar a estrutura vertical de orquídeas epífitas e a relação com forófitos na APA Ilha do Combu município de Belém, Estado do Pará, Brasil. Analisando a riqueza, a abundância e a freqüência sobre as espécies forofíticas e verificando a correlação da abundância com o tipo de casca dos forófitos e do DAP com a abundância e a riqueza. Os dados foram obtidos com base no método dos quadrantes, com a demarcação de 114 transectos de 5 m x 50 m (2,85 ha), onde foram mensurados todos os forófitos com DAP > 20 cm registrando-se as características da casca e identificadas todas as orquídeas epífitas com base na observação com binóculo e escalada natural. Foram calculadas as abundâncias relativas percentuais por forófitos e por segmentos de forófitos (fuste e copa), e também a abundância e a riqueza sobre as espécies de forófitos através do cálculo de razões entre epífitas e forófitos. A correlação entre o tipo de casca dos forófitos e a abundância de orquídeas epífitas foi analisada através do número de epífitas por forófitos na espécie arbórea x, e também da razão (n.0 epífitas/n.0 forófitos) para forófitos rugosos e não-rugosos. Os diâmetros foram categorizados em classes para verificar a influência do DAP sobre a abundância e a riqueza. Foram registradas 37 espécies de orquídeas com destaque para os gêneros Epidendrum F. (quatro espécies), Maxillaria Ruiz & Pav. (quatro espécies) e Pleurothallis R. Br. (três espécies). Em relação aos maiores valores de importância epifítica as espécies Scaphyglottis sickii Pabst (15,52) e Dimerandra emarginata (G. Mey.) Hoehne (15,00) tiveram maior destaque, sendo a copa o estrato preferencial de ocupação. Registraram-se 48 espécies de forófitos Hevea hrasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll. Arg e Carapa guianensis Aubl. foram os mais amostrados (58 e 42) e se destacaram com as maiores abundâncias (482 e 308). As maiores riquezas foram verificadas em Hevea hrasiliensis, Carapa guianensis e Spondias mombin F. (21, 22 e 20). Trinta e cinco espécies de forófitos (73%) apresentaram casca rugosa. A razão de epífitas por forófitos foi maior em troncos com casca não-rugosa. As classes de diâmetro 2 (31,8 -| 63,7) e 3 (63,7 -| 95,5) registraram as maiores abundâncias de orquídeas epífitas. A umidade e a luminosidade são fatores condicionantes para a ocorrência de espécies epifíticas, com abundância e riqueza nas copas de forófitos mais dominantes. A abundância de orquídeas epífitas é influenciada pela rugosidade da casca e os maiores diâmetros dos forófitos correlacionados apenas com a abundância.