Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Mania, Luiz Felipe [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/87878
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Resumo: |
O epifitismo é responsável por parte significativa da diversidade que faz das florestas tropicais úmidas um dos mais ricos e complexos ecossistemas da Biosfera. Assim, a comunidade de plantas epífitas vasculares teve suas espécies levantadas neste estudo em floresta alta de restinga da planície litorânea da Praia da Fazenda, Núcleo Picinguaba, situada no extremo norte do município de Ubatuba, SP (23°20’-23°22’S / 44°48’-44º52’W). Além disso, foram analisadas a distribuição dessas plantas e as relações com seus respectivos forófitos. Foram consideradas todas as epífitas vasculares fixadas nas dez espécies arbóreas dos dez maiores VI (Valor de Importância) identificadas na região do estudo. As coletas foram realizadas mensalmente, durante o período de um ano, com o uso do método de escalada nas árvores e outras técnicas de coleta e observação. Para a identificação, foram utilizadas monografias, levantamentos florísticos na área de estudo, revisões taxonômicas e consultas a especialistas diversos e a Herbários. Todo material coletado foi preparado e herborizado, sob autorização da Secretaria do Meio Ambiente – Instituto Florestal (COTEC) (processo nº 41.773/2006), e as exsicatas depositadas no Herbário Rioclarense (HRCB), pertencente à UNESP/Rio Claro. Foram identificadas 65 espécies de epífitas vasculares, em 446 árvores, sendo Orchidaceae, Bromeliaceae, Polypodiaceae e Araceae as famílias com maior número de espécies. A anemocoria esteve presente na maioria das epífitas (61%), enquanto que as demais espécies apresentaram a zoocoria como método de dispersão. A forma de vida mais freqüente nas espécies encontradas foi a holoepífita obrigatória (75%), seguida das holoepífitas facultativas (12%), estas exclusivamente da família Bromeliaceae. |