Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Protil, Celsa Zanuncio, 1965- |
Orientador(a): |
Marques, Renato |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/10979
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Resumo: |
Resumo: Este trabalho teve por objetivo avaliar a contribuição de espécies arbóreas ao cicio biogeoquímico em três tipologias florestais (Inicial, Media e Avançada) da Floresta Atlântica na Planície Litorânea do Estado do Paraná. As três tipologias florestais se encontram sobre Espodossolos e se distinguem pela idade, diversidade florística e estrutura fitossociológica. Foram pesquisados os teores de bioelementos em folhas verdes e em folhas de serapilheira alem da deposição de folhas de Andira anthelminthica, Ocotea pulchella, Ilex theezans e Tapirira guianensis e a redistribuição de bioelementos das folhas verdes para outros órgãos da planta. A precipitação interna sob a copa das arvores foi monitorada e analisada quanta ao seu volume e a sua composição em elementos minerais. As coletas de folhas verdes foram realizadas por estação do ano; para folhas de serapilheira e precipitação interna, as coletas foram realizadas a cada 21 dias. O procedimento de lavagem ou não das folhas coletadas, previa a analise química, não afetou os teores de bioelementos nos tecidos vegetais. Os teores de N, P e K nas folhas verdes tenderam a aumentar com a idade da tipologia florestal. Os teores de Ca, Mg, Na e AI apresentaram tendência a maiores valores nas tipologias Inicial e Media. Andira anthelminthica foi a espécie que apresentou os maiores teores médios de N e P nas folhas verdes para as três tipologias; Tapirira guianensis 0 maior teor médio de Ca e Ilex theezans o maior teor médio de Na. Os teores médios de N em Andira anthelminthica, Ca em Tapirira guianensis e Na em Ilex theezans apresentaram-se superiores aos reportados para florestas tropicais. Para Andira anthelminthica e Ocotea pulchella o máximo de deposição de folhas de serapilheira ocorreu no verão, coincidindo com os aumentos de precipitação e temperatura. Tapirira guianensis apresentou comportamento diferenciado, com máxima deposição no final do inverno. Ilex theezans apresentou deposição durante todo 0 ano, com picos de deposição no verão e no final do inverno. Nas tipologias INI e MED Ilex theezans apresentou quantidade de fitomassa depositada bem superior as duas outras espécies. A ordem decrescente dos teores de bioelementos em folhas verdes para Andira anthelminthica foi N>Ca K Mg P=Na Al; para Ocotea pulchella N>Ca>K Na=>Mg>P=AI; para Ilex theezans N>Ca Na Mg K>P=AI e para Tapirira guianensis Ca=N>K=Mg>P=Na=AI. Para folhas de serapilheira a ordem decrescente foi geralmente N>Ca>Mg>K>Na>P. A seqüência decrescente de redistribuição dos bioelementos dos tecidos das folhas verdes para tecidos mais jovens das arvores foi: N>K>Na>P>Mg>Ca. A interceptação da precipitação externa pela copa das arvores variou de 4,02% para Ocotea pulchella (MED) a 23,87% para Andira anthelminthica (AVA) e esta dentro da faixa de variação reportada para Floresta Atlântica. A ordem decrescente de entrada dos elementos minerais via precipitação interna foi Na>K>Ca>Mg>N03-N. Ocorreu tendência de maiores concentrações de elementos minerais na tipologia MED. Conclui-se que as diferentes espécies, presentes nas diferentes tipologias florestais, cumprem importante papel e contribuem de maneira distinta a ciclagem de nutrientes no ecossistema |