Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Bartoszeck, Alexandra Consuelo de Plácido e Silva |
Orientador(a): |
Machado, Sebastião do Amaral, 1939- |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/26078
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Resumo: |
Resumo: Esta pesquisa foi estruturada em dois capítulos, utilizando dados de 20 parcelas permanentes e 124 parcelas temporárias instaladas em bracatingais (povoamentos de Mimosa scabrella) da Região Metropolitana de Curitiba·- PR. O primeiro capítulo aborda a influência dos fatores sítio, idade e densidade na relação hipsométrica avaliando a sua dinâmica e evolução. Foram testados e comparados 19 modelos de relação hipsométrica entre eles sete genéricos. A existência de dados em vários sítios, idades e densidades permitiu realizar 751 análises, envolvendo a combinação destes modelos com três classes de sítios (índices de sítio: 16,8; 13,5 e 10,2 m), idades de 4 a 7 anos para as parcelas permanentes e 3 a 18 para as temporárias, e quatro tratamentos de densidade inicial . (testemunha, 2.000, 4.000 e 8.000 árvores/hectare), sendo as temporárias sem tratamento algum. Para as parcelas permanentes, o modelo de Curtis apresentou o melhor desempenho. Para as temporárias e a combinação destas com as testemunhas das permanentes foram selecionados modelos genéricos que envolveram a altura dominante (hdom) e diâmetro médio quadrático (dg); entre estes, dois pelo processo stepwise. Curvas da relação diâmetro-altura foram traçadas com o modelo de Curtis. As curvas foram mais íngremes nas idades iniciais, suavizando e deslocando-se para cima e para direita ao longo do tempo. O fator sítio também exerceu efeitos similares, ou seja, em locais mais produtivos (índice de sítio 16,8 m) a inclinação da curva foi ligeiramente mais acentuada do que nos locais menos produtivos (índice de sítio 10,2 m) e se apresentaram mais íngremes nas densidades maiores. Estas curvas foram comparadas entre si através da análise de covariância, que indicou diferenças significativas para os fatores sítio, idade e não significativas para a densidade. Portanto, os fatores sítio, idade afetaram a relação hipsométrica, ao contrário da densidade. O segundo capítulo aborda a influência dos fatores sítio, idade e densidade na distribuição diamétrica, também sendo avaliada a sua dinâmica e evolução. Foram testadas sete funções de densidade de probabilidade, para a estimativa da distribuição diamétrica: Normal, Lognormal, Gama, Weibull de 2 e 3 parâmetros, Beta e SB de Johnson. A combinação dos sítios, idades e densidades para as parcelas permanentes e temporárias com as sete funções permitiu realizar 434 análises. Para a escolha da melhor função foi aplicado o teste de Kolmogorov-Smimov. A função 58 foi a que apresentou melhor desempenho, sendo utilizada para a construção das curvas de distribuição diamétrica. A evolução das curvas de distribuição apresentou-se com deslocamentos à direita e achatamentos (curtose), com o aumento da idade. Para as menores densidades e sítios mais produtivos houve aumento do grau deste achatamento, com deslocamento das curvas para a direita. As curvas foram comparadas entre si através do teste qui-quadrado, O qual indicou diferenças significativas para os fatores sítio, idade e densidade que conseqüentemente afetaram a distribuição de diâmetros. |