Modelagem do volume do povoamento da Mimosa scabrella Benth em bracatingais nativos da Região Metropolitana de Curitiba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Profumo-Aguiar, Ludmila
Orientador(a): Machado, Sebastião do Amaral, 1939-
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/4400
Resumo: O objetivo principal da presente pesquisa foi modelar o volume total com casca da bracatinga (Mimosa scabrella Benth), usando equações de volume do povoamento. Coletaram-se dados em bracatingais nativos de 14 municípios da Região Metropolitana de Curitiba (R.M.C.), Estado do Paraná Brasil. Utilizou-se uma base de dados preliminar com 241 unidades amostrais. Em cada unidade amostral de 100 a 400 m2, foram medidos para todas as bracatingas o diâmetro à altura do peito e a altura total, em bracatingais de 3 a 18 anos de idade. Construiu-se a base de dados definitiva com as variáveis: volume total com casca por hectare, área basal por hectare, número de árvores por hectare, idade do povoamento, altura total média, altura dominante, diâmetro à altura do peito médio, volume da árvore média, diâmetro médio quadrático e índice de sítio. Primeiramente as variáveis populacionais associadas com volume total foram caracterizadas quantitativamente em função da sua evolução temporal. Dessa forma os bracatingais nativos da R.M.C. se caracterizaram por uma intensa mortalidade na fase inicial, a qual repercutiu na área basal diminuindo sua expressão, apresentaram fustes de diâmetros reduzidos e acelerado crescimento em altura total. Numa etapa subseqüente a taxa de mortalidade se estabilizou atingindo o máximo de produção aos 9 anos. Numa terceira etapa a taxa de mortalidade volta a sofrer incremento provocando a queda no volume. Concomitantemente, nesse mesmo período ocorre a estabilização no crescimento da altura, com poucos indivíduos que permanecem em pé, em torno de 5% do número de árvores inicial, os quais continuam crescendo em diâmetro. Para a estimativa do volume total com casca vários modelos de regressão selecionados da literatura foram testados. Gerou-se uma matriz com 58 variáveis independentes a partir de diversas combinações das variáveis na sua forma pura, assim como logaritmizações, inversos e potencias para construir modelos por meio do processo Stepwise com o volume total com casca e o logaritmo neperiano do mesmo, como variáveis dependentes. As melhores equações foram validadas por meio do teste Qui-quadrado, da análise gráfica de resíduos, do erro padrão da estimativa, tanto absoluto, quanto relativo. Várias equações tiveram bom desempenho com valores de coeficiente de determinação ajustados superiores a 0,995, erro padrão da estimativa relativo inferior a 3%, valores de F altamente significativos (p< 0,01) e adequada distribuição de resíduos. As duas melhores equações foram validadas com valores de erro padrão da estimativa de 2,37% e 2,13 %, valor não significativo para o teste Quiquadrado e equilibrada distribuição dos resíduos.