Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Weber, Karla Simone |
Orientador(a): |
Sanquetta, Carlos Roberto, 1964- |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/12352
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Resumo: |
O objetivo principal da presente pesquisa foi definir um modelo de manejo baseado em árvores individuais para bracatinga (Mimosa scabrella Benth.), baseado no espaço vital necessário para a árvore desenvolver-se livre de competição. A base de dados principal deste estudo consiste nas variáveis dap e diâmetro de copa, cujos dados foram coletados de 222 bracatingas da Região Metropolitana de Curitiba e do município de General Carneiro – PR. A avaliação da correlação entre o dap e o diâmetro de copa indicou uma alta correlação positiva e linear. Modelos matemáticos foram testados a fim de ajustar uma equação para gerar estimativas do diâmetro de copa em função do dap, obtendo-se boas qualidades de ajuste. Para fins de estratificação dos resultados por classes de produtividade, foi ajustada a equação do crescimento biológico de Chapman-Richards com dados de incremento radial, obtidos pela leitura dos anéis de crescimento de 22 árvores isoladas com idades de 12 a 30 anos. A partir da conformação da curva-guia foram definidas 3 classes de produtividade, gerando-se uma tabela com as estimativas de dap por idade e classe de produtividade. Nesses dados foi aplicada a equação para a estimativa do diâmetro de copa, definindo-se assim o espaço vital para cada árvore, e calculando-se o número de árvores ideal por hectare em espaçamentos triangular e quadrangular para as idades de 1 a 30 anos. A idade de rotação foi definida pela análise do crescimento e produção a partir dos dados de incremento radial de árvores isoladas e revelou que a bracatinga inicia sua fase senil aos 17 anos, sendo então definida esta como a idade de rotação ideal. Os resultados indicaram que o número de árvores remanescentes ideal para o final da rotação de 17 anos varia entre 114 e 1.232 árvores/ha, dependendo da classe de produtividade. Para as estimativas de produção volumétrica, foi ajustado um polinômio de 5º grau com dados de cubagens de 20 árvores com dap>25 cm. A partir dos seus coeficientes foram calculados os volumes de serraria e lenha, para cada idade e classe de produtividade e em seguida multiplicados pelo número de árvores/ha. A classe mais produtiva produz, ao final da rotação, 207,5 m3/ha de madeira para serraria e 133,1 m3/ha de madeira para lenha. A comparação acerca dos volumes produzidos e as receitas geradas entre o regime de árvores individuais e os regimes tradicionais de manejo para bracatinga comprovaram que, tanto em volume quanto em receitas, o regime de manejo para árvores individuais é mais vantajoso |