Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Souza, Raquel Canzi Almada de |
Orientador(a): |
Leitão, Olival Ronald |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/31839
|
Resumo: |
Resumo: A doenca ulcerosa peptica duodenal e uma condicao multifatorial, na qual a infeccao pelo H elico b a cter p y lo r i tem participacao relevante. O presente trabalho avaliou 52 pacientes com ulcera duodenal (Grupo 1) e 30 com dispepsia nao ulcerosa - endoscopia digestiva alta normal- (Grupo 2), com o objetivo de determinar a prevalencia da metaplasia gastrica superficial (MGS) no duodeno e infeccao gastrica e duodenal pelo H. p y lo r i nesses dois grupos. Durante a avaliacao endoscopica foram realizadas multiplas biopsias no antro gastrico e na primeira e segunda porcao do duodeno. A prevalencia de gastrite cronica ativa e de infeccao pelo H. p y lo r i no antro em pacientes do Grupo 1 foi significativamente maior que a observada nos do Grupo 2 - 98 e 96% versu s 73 e 73% respectivamente. Dos 52 pacientes do Grupo 1, 39 (75%) apresentavam MGS na primeira porcao do duodeno e 3 (5,7%) na segunda. A MGS foi diagnosticada em 7 dos 30 pacientes do Grupo 2 (23%), sempre situada na primeira porcao duodenal. Duodenite cronica ativa foi diagnosticada em cerca de 89% dos pacientes do Grupo 1 com MGS na primeira porcao duodenal, havendo em 82% deles a presenca concomitante do H. p y lo r i nessa area. No Grupo 2, 28% dos casos com MGS apresentavam duodenite cronica ativa e infeccao duodenal pelo H. p y lo r i, diferenca estatisticamente significativa (p = 0,0001), sugerindo haver forte associacao entre a infeccao pelo H. p y lo r i no duodeno e duodenite cronica ativa com ulcera duodenal. A ausencia de ulcera duodenal na segunda porcao duodenal e justificada pela baixa prevalencia de MGS e, portanto, de infeccao pelo H. p y lo r i nessa regiao. A elevada prevalencia de infeccao pelo H. p y lo r i em pacientes ulcerosos observada no presente estudo e sua forte associacao a MGS e duodenite cronica ativa confirmam a relevancia desse agente para o desenvolvimento de ulcera peptica duodenal, sustentando o aforismo "sem H. p y lo r i no duodeno, sem ulcera no duodeno" . |