Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Manuel, Lygia Maria Coimbra de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/26217
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Resumo: |
Resumo: Pacientes pediátricos com doença grave e aguda apresentam frequentemente distúrbios metabólicos, hidroeletrolíticos e ácido-básicos, os quais podem ser correlacionados com as complicações apresentadas durante a evolução e também com a mortalidade. A hipofosfatemia é um distúrbio que pode afetar vários sistemas orgânicos e a prevalência deste distúrbio metabólico é significante em pacientes agudamente doentes. Objetivo: Verificar a utilidade do fósforo como marcador prognóstico em crianças agudamente doentes. Métodos: Estudo prospectivo, longitudinal, tipo observacional de 91 pacientes admitidos na UTI Pediátrica (UTIP) do Hospital de Clínicas (UFPR) entre junho e dezembro de 2005. De acordo com o motivo que levou à internação, os pacientes foram subdivididos em quatro grupos: grupo 1 (cirurgias eletivas), grupo 2 (sepse e outras síndromes infecciosas, exceto as de foco pulmonar), grupo 3 (pneumopatias agudas e infecções do trato respiratório) e grupo 4 (doenças do sistema nervoso central). Todos os pacientes que evoluíram a óbito ou foram transferidos da unidade nas primeiras 48 horas da admissão foram excluídos. Foram realizados exames de gasometria arterial e perfil bioquímico, registrados dados de exame físico de todos os pacientes no momento da admissão (hora zero), assim como 24 e 48 horas após. Uma segunda amostra foi constituída de 152 pacientes internados na UTIP no período de janeiro a setembro de 2006, para a qual, retrospectivamente foram recuperadas as informações sobre os níveis séricos de fósforo, nos mesmos momentos estabelecidos na primeira etapa do estudo, e evolução. Resultados: 91 pacientes preencheram esses critérios, sendo que 83 sobreviveram e 8 foram a óbito. Notou-se que a hipofosfatemia tem importante valor preditivo de mau prognóstico nestes pacientes, independente da causa que motivou a internação na UTIP, com significância superior à da hiperglicemia ou hiperlactatemia. Baixos valores séricos de fósforo no momento da admissão são os que possuem a maior sensibilidade e especificidade para mau prognóstico em pacientes agudamente doentes, principalmente naqueles com patologias do sistema respiratório. Conclusões: A hipofosfatemia esteve presente em todos os pacientes que foram a óbito, independente do motivo de internação na UTI Pediátrica ou da reposição exógena de fósforo para estes pacientes. Em todos os momentos do estudo (hora zero, 24 e 48 horas após), a hipofosfatemia teve valor preditivo de mortalidade nos pacientes estudados, principalmente no momento da admissão. |