Eficácia de Bacillus Thuringiensis no controle de Grapholita Molesta (Buck, 1916) e BOnagota Salubricola (Meyrick, 1937)(Lepidoptera: Tortricidae) e identificação de biótipos por meio de bioensaios e infravermelho próximo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Pereira, Jonathan
Orientador(a): Monteiro, Lino Bittencourt
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/27678
Resumo: Resumo: Grapholita molesta e Bonagota salubricola são pragas principais pragas de macieira (Malus domestica, Borkh). Os danos são causados pelas larvas que inviabilizam a comercialização e o consumo in natura de frutos. O método de controle mais comum para estes tortricideos é químico, sendo uma alternativa de menor impacto ambiental o uso de microrganismos entomopatógenos. O objetivo deste trabalho foi testar a eficácia de controle em períodos diferentes de avaliação de mortalidade para Bacillus thuringiensis kurstaki (Btk, Dipel®), B. thuringiesis aizawai (Bta, Xentari®) e transconjugado B. thuringiensis aizawai x kurstaki (Btak, Agree®) no controle G. molesta e B. salubricola, comparar a eficácia entre Bacillus e verificar a ocorrência de biótipos de G. molesta através de infravermelho próximo e bioensaios com Btk utilizando cinco populações. As populações de ambos os insetos foram coletadas no campo e mantidas em dieta artificial. Os bioensaios foram realizados utilizando microplacas. Em cada poço da placa foram aplicados cerca de 150?l de dieta artificial, esta foi compactada para manter a superfície plana. Em seguida foram adicionados 6?l de calda sobre a dieta contendo os três Bacillus. Foram utilizadas sete concentrações mais uma testemunha com aplicação de água. Após aproximadamente 20 minutos foi colocada uma larva neonata por poço da placa e em seguida a mesma foi fechada com parafilme. As placas com larvas de B. salubricola foram mantidas em estufa com fotoperíodo (Eletrolab) com UR 60 ± 10%, temperatura de 24 ± 2°C, fotoperíodo de 14 horas, para larvas de G. molesta, as placas foram mantidas com UR 60 ± 10%, temperatura de 21 ± 2°C e fotoperíodo de 16 horas. A mortalidade de B. salubricola foi registrada sete, dez e quinze dias após tratamento e para G. molesta a sete e dez dias. A eficácia de controle entre Bacillus foi comparada ao décimo dia para as duas espécies. Simultaneamente a verificação da morte das larvas foram registrados os instares em que as larvas se encontravam através da contagem das capsulas cefálicas. Para verificação de suscetibilidade de G. molesta, a mortalidade nas cinco populações foi registrada ao décimo dia após tratamento. A diferenciação dos cinco biótipos de G. molesta foi realizada através de leituras das pupas com infravermelho próximo (NIR). Os resultados encontrados indicam que nas condições experimentais a qual às larvas foram submetidas o décimo dia foi ideal para avaliação de mortalidade para B. salubricola e G. molesta. B. thuringiensis kurstaki foi mais eficaz no controle de B. salubricola, para G. molesta B. thuringiensis kurstaki e B. thuringiensis aizawai x kurstaki foram mais eficientes, não diferindo estatisticamente. O desenvolvimento larval das duas espécies foi afetado por doses subletais dos três Bacillus em relação a testemunha. Foi possível diferenciar as cinco populações de G. molesta através de infravermelho próximo, entretanto, com os bioensaios dois grupos foram formados.