Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Tonel, Fernanda Reolon |
Orientador(a): |
Moraes, Dario Munt de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal
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Departamento: |
Instituto de Biologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3485
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Resumo: |
O estudo objetivou avaliar a capacidade fitorremediadora do trevo vermelho (Trifolium pratense L.) e do feijão miúdo (Vigna unguiculata L.) a compostos derivados de petróleo. Foram realizados experimentos em laboratório e em casa de vegetação, onde as sementes das duas espécies foram expostas as concentrações de 0,0; 0,1; 0,2 e 0,3 % (v/v) de óleo diesel e em seguida submetidas às análises de viabilidade, vigor e atividade de enzimas hidrolíticas. Em uma segunda etapa, as duas espécies, foram submetidas à contaminação por 0,0; 0,5; 1,0 e 1,5 % (v/v) de óleo diesel. O trevo vermelho foi cultivado durante 112 dias e a partir de coletas periódicas foram realizadas análises de parâmetros de crescimento, teor de pigmentos fotossintéticos, anatomia foliar e radicular e análise de enzimas antioxidantes. O feijão miúdo permaneceu em casa de vegetação durante 60 dias, para as análises periódicas dos parâmetros de crescimento, teor de pigmentos fotossintéticos, fotossíntese e enzimas antioxidantes. Para ambas, no início e no final do experimento foi realizada análise de hidrocarbonetos de petróleo no substrato de cultivo. Os resultados obtidos mostraram maior sensibilidade das duas espécies submetidas ao contaminante em condições controladas, no entanto, a influência negativa foi observada apenas nas maiores concentrações do composto tóxico. Os demais parâmetros foram diferentemente influenciados nas duas espécies, destacando-se para ambas, os efeitos negativos ocorridos na maior concentração de óleo diesel (1,5 % (v/v)) e benefícios ocasionados na menor concentração (0,5 % (v/v)). Portanto, os efeitos fisiológicos ocasionados permitiram a determinação do limite de tolerância das plantas de trevo vermelho e feijão miúdo ao óleo diesel. A eficiência na remoção dos compostos tóxicos, verificada para as duas espécies permitiu a confirmação de ambas como fitorremediadoras de compostos derivados de petróleo. |