Interação de plantas de trevo vermelho inoculadas com rizóbios com ácaros e colêmbolos edáficos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Bassani, Victor Lucas
Orientador(a): Sa, Enilson Luiz Saccol de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/179917
Resumo: A mesofauna edáfica, compreendendo ácaros e colêmbolos, é sensível a alterações no solo, sendo considerada um indicador de qualidade, uma vez que realiza a fragmentação de matéria orgânica, controle populacional de determinados grupos da biota do solo e ingestão de microrganismos. A colonização de plantas por micro-organismos, como a de leguminosas por rizobios, pode levar a mudanças na rizosfera vegetal e influenciar a mesofauna. Este estudo teve por objetivo avaliar o efeito da inoculação de plantas de trevo vermelho com rizóbios sobre os ácaros e colêmbolos edáficos e avaliar se colêmbolos alimentados com rizóbios poderiam inocular plantas hospedeiras. Para isso, plantas de trevo vermelho, inoculadas com as estirpes SEMIA 2081, SEMIA 2082 e SEMIA 222, e plantas controle sem inoculação foram plantadas em tubos-armadilha e inseridas em campo. A seguir, a mesofauna atraída foi extraída e identificada. Outro experimento em laboratório utilizou plantas de trevo vermelho que foram colocadas em contato com colêmbolos da família Hypogastruridae e dos gêneros Proisotoma, Onychiurus e Orthonychiurus, os quais haviam sido alimentados com um substrato impregnado com o rizóbio da estirpe SEMIA 2081 As plantas inoculadas com as três estirpes de rizóbios atrairam ácaros edáficos mas não colêmbolos, quando comparadas com as plantas que não foram inoculadas nem receberam fonte de nitrogênio. Considerando os números totais de ácaros e colêmbolos, somente as plantas inoculadas com a estirpe SEMIA 222 apresentaram atratividade quando comparadas ao controle sem inoculação e sem fonte de nitrogênio. A atratividade de ácaros e colêmbolos observada no tratamento controle com nitrogênio foi similar aos tratamentos inoculados. No experimento de laboratório, os colêmbolos vivos e o macerado de colêmbolos da família Hypogastruridae, e gêneros Proisotoma e Orthonychiurus foram capazes de transferir os rizóbios que receberam pela alimentação às plantas, formando nódulos radiculares. As plantas que receberam o macerado de colêmbolos da família Hypogastruridae apresentaram maior número de nódulos comparadas às plantas que receberam os mesmos colêmbolos vivos.