Os alunos não são mais os mesmos. A escola também... pode não ser!: do pátio à calçada: construindo uma escola sem violência.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Montardo, Alice Maria Szezepanski
Orientador(a): Ghiggi, Gomercindo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7805
Resumo: Este trabalho apresenta pesquisa realizada na Escola Municipal de Ensino Fundamental Bibiano de Almeida em Pelotas, RS, revelando ao longo de doze capítulos uma experiência onde os problemas de indisciplina/violência têm sido superados diariamente. Toda essa experiência dá-se por meio da qualificação das relações que perpassam e adentram a Escola, através da alegria, do diálogo, do prazer e da importância do seu reconhecimento como espaço de produção de conhecimento, fundamentado e fundamentando a construção coletiva de regras de convivência. A Escola, vista como espaço de conflitos, que não são problemas e sim alternativas para novos caminhos na compreensão desse universo repleto de desejos e necessidades, percebe a disciplina como resultado de um Sistema Relacional onde a reflexão crítica do seu papel social e a liberdade para que os caminhantes tracem seu caminho remetem para uma Escola que recria, sonha e realiza. Isto se deve à construção de um espaço escolar ancorado em um Projeto Político-Pedagógico sustentado e resultante do diálogo, da parceria, do compromisso com o conhecimento e do prazer que se renovam num exercício de ação/reflexão/ação. Numa perspectiva transformadora de uma realidade posta e imposta, a "Bibi" indica possibilidades, através das “Ações-cupim”, que são vivenciadas no seu cotidiano, compreendendo e fazendo escolhas, apostando na autonomia dos que por lá passam, fazendo sua história e rompendo com uma autoridade ultrapassada e inflexível.