Resistência de genótipos de morangueiro ao ácaro-rajado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Fagundes, João Pedro Robe
Orientador(a): Cunha, Uemerson Silva da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade
Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8170
Resumo: No cultivo do morangueiro várias pragas podem comprometer a produção. Entre as estratégias que podem ser adotadas num programa de manejo integrado de pragas está a introdução de plantas resistentes, reduzindo o uso de químicos nas lavouras e ao mesmo tempo não deixando que a praga se estabeleça a níveis populacionais capazes de prejudicar a cultura. Uma das mais importantes pragas do morangueiro está o ácaro- Tetranychus urticae Koch. O ácaro-rajado causa injurias ao se alimentar do conteúdo celular das folhas. Plantas severamente infestadas podem ser reconhecidas por manchas e bronzeamento das folhas e a presença de teias. A praga, quando não controlada, pode comprometer a produção e levar à morte de plantas. Com estas premissas, o objetivo da pesquisa foi a avaliação de parâmetros biológicos e comportamentais do ácaro-rajado, T. urticae, quando submetido a presença de diferentes genótipos nacionais e importado de morangueiro, com o intuito verificar se existem características de resistência presentes dentre estes genótipos. Foram realizados experimentos, sendo um de antixenose, avaliando também a presença de tricomas, e outro de antibiose, avaliando a biologia do ácaro-rajado, em condições de laboratório. Foi possível constatar que existe resistência entre os genótipos estudados. Os genótipos 35-22; 35-25; 35-06 são promissores quanto à manifestação de resistência do tipo antixenose, devido a constatação de baixos índices de alimentação e oviposição, porém, não sendo atrelados a densidade de tricomas nãoglandulares nas folhas. Já a cultivar Camarosa e os genótipo 32-05 e 04-03 demostraram resistência do tipo antibiose a T. urticae, pois afetaram negativamente os parâmetros reprodutivos do ácaro-rajado. Estas descobertas justificam investigações adicionais destinadas a detectar e quantificar outros fatores associados à resistência ao ácaro-rajado dos genótipos de morangueiro mais promissores.