Urbxtract : a extração geométrica pelo olhar no enquadramento da fotografia urbana.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Bittencourt Junior, Hamilton Oliveira
Orientador(a): Pohlmann, Angela Raffin
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
Departamento: Centro de Artes
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8122
Resumo: Esta pesquisa busca refletir sobre o processo de criação presente na produção de uma série de fotografias realizadas por mim, intitulada “Urbxtract”. A contemplação da cidade de Pelotas/RS é o ponto de partida para a realização desta série fotográfica, cujo objeto de estudo inicia com meu olhar para os elementos da arquitetura cotidiana, que são transportados para um novo lugar, um lugar de arte, constituindo, assim, minha poética. A metodologia do trabalho consistiu em fotografar partes geométricas das construções usando esses prédios para capturar formas básicas segundo as possibilidades visuais que se apresentavam em cena, extraindo o mínimo enquadramento de certa porção da cidade. Essas fotografias foram finalizadas em preto e branco. Ao relacionar a presente conjuntura social com o fazer artístico através da ressignificação dos objetos arquitetônicos do espaço urbano por meio da apropriação de sua imagem, tento responder à seguinte questão: no ritmo contemporâneo seria possível contemplar o que nos cerca na cidade? Utilizo como principais referenciais artísticos os movimentos do minimalismo; da arte concreta e neoconcreta; a fotografia moderna brasileira; as vanguardas alemã e russa; e a fotografia direta. E como principais referenciais teóricos, acerca do olhar Bosi, (1988); Ingold (2008) e Ostrower, (1988); da cidade Peixoto, (2004) e do enquadramento Aumont, (1993) e Dubois (1998), tanto quanto o conceito de ‘ajanelar’ (DIAS, 2011), e a metáfora de ‘catar’ (LODDI; MARTINS, 2009) para pensar sobre as escolhas nos enquadramentos e na captura de detalhes para a produção dessas imagens.